ANÁLISE: Série de mudanças recentes escancara novo perfil e fragiliza situação dos chefes de equipe na F1?

Apenas Christian Horner e Toto Wolff são sobreviventes da F1 2021

The Alpine team on the pit wall

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

Estamos testemunhando uma nova era na Fórmula 1? A demissão de Gunther Steiner da Haas é a mudança mais recente em uma lista que só vem aumentando nos últimos tempos. Em pouco mais de um ano, 13 meses para sermos mais exatos, 70% das equipes mudaram seus chefes. E esse percentual aumenta para 80% se olharmos para os últimos três anos.

Em um esporte que, no geral, não é muito conhecido pela sua "dança das cadeiras", chegou o momento do surgimento de uma nova geração de chefes de equipe. E, acima de tudo, a chegada muito clara de um novo perfil.

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Christian Horner, da Red Bull, e Toto Wolff, da Mercedes, são os únicos sobreviventes de 2021, e é fácil entender porque o britânico já usou o termo "dinossauro" para descrever a dupla. E os números aqui vão além, com Horner no comando do time austríaco desde 2005 e Wolff com a Mercedes desde 2013.

Na Red Bull e na Mercedes, os dois têm status diferentes (empregado ou acionista), mas compartilham pontos em comum, como a longevidade de seus trabalhos e, sobretudo, currículos de homens de negócios e de diretores de empresa, rodeados de gente adequada e com títulos mundiais nos braços.

Em outras equipes, as últimas nomeações revelam uma redução nesse perfil para favorecer um caráter mais técnico. São os casos de Andrea Stella, na McLaren, Mike Krack na Aston Martin, James Vowles, na Williams, Laurent Mekies na AlphaTauri e, agora, Ayao Komatsu na Haas.

Gene Haas não escondeu que seguiu por esse caminho: "Gunther tinha um foco mais humano em tudo que tinha a ver com as pessoas e a interação com elas, e ele era muito bom nisso. Ayao é muito técnico, analisa as coisas com base nas estatísticas: estamos indo mal nisso, podemos ir melhor aqui. É um foco diferente".

Em 2024, duas equipes começam o ano com novos chefes: a AlphaTauri, que vai mudar de nome, com Laurent Mekies após a aposentadoria de Franz Tost, e agora a Haas.

Só o tempo dirá se a F1 atravessa simplesmente um período de renovação natural ou se essa instabilidade crônica pode estar ganhando terreno, fragilizando o já pressionado chefe de equipe.

As mudanças entre os chefes de equipe:

  2022 2023 2024
Austria Red Bull Christian Horner Christian Horner Christian Horner
Germany Mercedes Toto Wolff Toto Wolff Toto Wolff
Italy Ferrari Mattia Binotto Frédéric Vasseur Frédéric Vasseur
United Kingdom McLaren Andreas Seidl Andrea Stella Andrea Stella
United Kingdom Aston Martin Mike Krack Mike Krack Mike Krack
France Alpine Otmar Szafnauer

Otmar Szafnauer

Bruno Famin

Bruno Famin
United Kingdom Williams Jost Capito James Vowles James Vowles
Italy AlphaTauri Franz Tost Franz Tost Laurent Mekies

Switzerland  Alfa Romeo - Stake

Frédéric Vasseur A. Alunni Bravi A. Alunni Bravi
United States Haas Günther Steiner Günther Steiner Ayao Komatsu

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