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Andretti acredita que F1 precise de “ditadura benigna”

Campeão do mundo em 1978, ex-piloto norte-americano teme poder demais nas mãos das montadoras

Mario Andretti, Embaixador oficial do Circuito das Américas

Foto de: Alessio Morgese/Alex Galli

Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 W06 leads at the start of the race
Mario Andretti, Embaixador oficial do Circuito das Américas
Race start
(Esquerda para direita):  Bernie Ecclestone, com Mario Andretti, embaixador do Circuito das Americas, no grid
Daniil Kvyat, Red Bull Racing RB11 at the start of the race
Alexander Rossi, piloto reserva da Marussia F1 Team, com Mario Andretti, embaixador do Circuito das Américas
Race start

Piloto da Indy e da Fórmula 1 durante sua longa e vitoriosa carreira, Mario Andretti acredita que o esporte a motor tenha de ser gerido por comandantes "ditatoriais".

Segundo o campeão do mundo de 1978 pela Lotus, a Fórmula 1 precisa de uma “ditadura benigna” para voltar a ser um campeonato disputado. Atualmente, com o domínio da Mercedes, muitas têm sido as reclamações de que a categoria ficou previsível demais.

"Tudo o que você ouve e tudo que você lê se resume ao controle", explicou a Andretti ao GPUpdate.net.

"Agora você tem as fabricantes que são muito poderosas, e isso é bom, mas é uma faca de dois gumes. Quando os fabricantes de assumirem tudo, sempre vai ter só um feliz. Tem que haver uma ditadura benigna ao invés disso.”

Ele citou de exemplo negativo a cisão entre CART e o Indianapolis Motor Speedway em 1995, que para muitos foi um divisor de águas negativo na história da Indy.

"Nós vimos o que aconteceu com a CART. Poderosa como era e com o produto que tinha, acabou tendo problemas porque era muito democrática. Ela estava fadada ao fracasso. Nós não queremos ver a Fórmula 1 chegar a esse ponto.”

"Eu gostaria de ver a decisão ser tomada por uma ou duas pessoas. A Formula 1 desfruta de um momento bom, mas há muita turbulência. Você apenas tem de lidar com os pontos fracos. As fábricas vão apenas olhar para os seus próprios interesses.”

"Você tem de operar a partir de uma posição de força, tanto quanto o fator de controle.”

"Há sempre uma razão pela qual as montadoras querem estar na F1. Você sabe muito bem que no momento que não tiverem nenhuma, eles vão sair. Eles não se importam com o esporte.”

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