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Após acidente de Monger, F1 muda engate de macaco na traseira

Uma investigação da Federação Internacional de Automobilismo leva equipes a modificar design de engate de macaco na parte traseira dos carros

Ferrari SF70-H rear diffuser detail

Ferrari SF70-H rear diffuser detail

Sutton Motorsport Images

Felipe Massa, Williams FW40 makes a practice pitstop
Example of an aggressive shaped jacking point
Example of a less aggressive jacking point design
Force India VJM10 rear diffuser detail
Ferrari SF70-H rear diffuser detail

Os carros da Fórmula 1 sofrem uma modificação importante neste final de semana de GP de Mônaco. Laurent Mekies, diretor de segurança da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), enviou uma nota às equipes intimando-as a modificar o desenho do engate do macaco - que levanta os carros no pit stop - na parte traseira.

Uma investigação conduzida pela FIA após o acidente sofrido por Billy Monger indicou que o design do ponto de engate pode ter contribuído para a gravidade do incidente, por isso o pedido de mudança. Mekies confirmou ainda que os pontos de engate na F1 passarão a ser inspecionados pelo departamento de segurança. A FIA estenderá o pedido de mudança a outras categorias.

“Após alguns incidentes com carros batendo na traseira de outros em várias categorias de monopostos, a FIA gostaria que todas as equipes se assegurem de que os designs dos engates de macaco na traseiras dos carros não atuem de maneira agressiva em um incidente do tipo", disse. 

“Considerando a rigidez, formato e posição dos pontos de engate, eles podem se tornar um dos pontos iniciais de contato em um acidente e alterar a eficácia da estrutura de impacto de outro carro."

“A adoção de designs agressivos não serão permitidos do GP de Mônaco em diante. Todos os pontos de engate utilizados dessa data em diante devem ser aprovados pelo departamento técnico da FIA."

Ao clarificar o que seria classificado como um design "não agressivo", Mekies explicou que o ponto de engate "não pode ser geometricamente o primeiro ponto de contato entre o nariz e a estrutura de impacto traseira", além de "não poder se sobressair a mais de 45 mm da superfície da estrutura de impacto traseira."

Nem todas as equipes precisaram fazer mudanças, pois já se encontravam dentro dos requisitos. As que precisaram modificar, porém, foram aprovadas na inspeção. Jo Bauer, delegado técnico da F1, esteve nas garagens na última quarta-feira, inspecionando vários carros.

“Tivemos de mudar nosso ponto de engate do macaco. É por uma boa razão. As novas partes chegaram na quarta, então estamos bem. Tivemos de mudar outras coisas no carro além do ponto de engate, mas nada que demandasse muito esforço", disse Guenther Steiner, chefe da Haas, ao Motorsport.com.

“É a coisa certa a se fazer, houve apoio unânime. Há um bom motivo para isso e, se aprendemos algo, devemos mudar", completou.

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