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Após estreia desastrosa, Grosjean volta a Valência com ares de favorito

Francês conta ao TotalRace sobre "aventura" na Renault em 2009 e frisa necessidade de se classificar bem no GP da Europa

Há três anos, Romain Grosjean fazia sua estreia na Fórmula 1 no GP da Europa, substituindo Nelsinho Piquet, aos 23 anos, a bordo de uma lenta Renault assolada pelo escândalo de Cingapura. O resultado não poderia ser outro: foi 14º na classificação e 15º na corrida, enquanto o então companheiro Fernando Alonso entrava nos pontos. Pontos, aliás, que o francês não obteve nas sete etapas que disputou naquela temporada.

Ao final daquele ano, Grosjean saiu da F-1 pela porta dos fundos, teve de voltar à GP2, provar seu valor como campeão da categoria, e reconquistar sua vaga na categoria máxima do automobilismo. Em sua oitava prova após o retorno, na mesma Valência, o francês tem dois pódios no bolso e é visto no paddock como um dos favoritos para vencer.

“É uma boa aventura”, afirmou ao TotalRace nesta quinta-feira. “Esse é o GP em que fiz minha estreia em 2009, há pouco tempo, mas consegui voltar. É bom estar aqui, acho que finalmente encontramos o verão – ele estava em algum lugar. Tomara que o carro vá bem aqui e que possamos ser fortes, mas veremos o que podemos fazer.”

Mesmo com 14 GPs completados, Grosjean salienta que ainda tem muito chão pela frente. “Hoje tenho muito mais experiência, estou muito mais maduro, em boa forma e com um bom carro. A equipe é muito melhor hoje, com todos tentando tirar o máximo do carro. Mas você não está pronto até que entra na F-1. Há muito o que aprender e eu ainda estou aprendendo. Não é fácil fazer a primeira temporada completa, mas acho que é igual a sua primeira vitória: você não está pronto até que ela acontece. Depois, a história é diferente.”   

E será que esta primeira vitória está prestes a acontecer? Grosjean prefere não falar em resultados e frisa que uma boa classificação, calcanhar-de-Aquiles da Lotus neste ano, seria mais que bem-vinda, mas destaca que as altas temperaturas devem dar uma mãozinha para o E20.

“Está claro que o calor é bom para nós, mas agora precisamos entender o porquê de não sermos tão bons nas condições mais frias. Aqui deve bom para nós, pois a pista tem características interessantes para nosso carro. Gosto muito dela.”

“Tomara que consigamos obter um resultado melhor na classificação sem comprometer nosso ritmo de corrida. Sempre há um compromisso entre ser melhor na classificação ou na corrida, mas neste ano cada sábado é diferente. Agora temos boas análises do que devemos fazer para melhorar nosso desempenho e isso não deve mudar nosso ritmo aos domingos.”

O piloto considera que uma boa colocação no sábado é especialmente importante em Valência. “Não parece que será fácil para ultrapassar. A degradação deve ser maior do que no Canadá, então isso deve fazer mais diferença. Vamos ver o que fazer em termos de estratégia, mas ultrapassar não parece ser a opção mais fácil aqui.”

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