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Avisado a 10' do início do treino que pilotaria, De la Rosa está nas nuvens

Substituto de Sergio Perez na Sauber conta que havia sido sondado, mas que acreditava que a chance era muito remota

De la Rosa recebe dicas do titular Sergio Perez

Era difícil encontrar alguém mais feliz no paddock na sexta-feira do que Pedro de la Rosa. O piloto de testes da McLaren, que não disputava um GP desde a Itália, em setembro do ano passado, foi surpreendido com o convite para substituir Sergio Perez a dez minutos do início da segunda sessão de treinos livres.

“Não poderia imaginar quando, a dez minutos de começar o treino, Monisha Kaltenborn veio me perguntar se podia pegar o carro. Foi uma correria para eu pegar meu capacete, todo o material. Cheguei lá, pedi para arrumarem os pedais, mas eles não conseguiram, tive que sair do jeito que estava.”

O espanhol nem teve tempo para digerir a novidade. Aliás, estava terminando de almoçar quando a diretora da Sauber lhe convidou.

“Não dá para ficar nervoso. É uma oportunidade e temos que disfrutar. Se não curtirmos coisas assim, o que vamos curtir? Se não pude dar mais de seis voltas com esse carro, que sejam bem-vindas, porque amanhã terei a chance. Fizemos um mix. Peguei meu macacão, minhas botas, adaptaram os auriculares, encaixaram o assento como podiam e tive que passar pelos testes de extração e dos joelhos em tempo recorde. Saímos do jeito que dava e deu tudo certo.”

O piloto, no entanto, já percebeu que terá um longo final de semana pela frente, tendo que aprender a usar a asa traseira móvel e o Kers.

“Minhas costas já ficaram doendo, então para amanhã teremos que mudar algumas coisas. Tenho que me acostumar porque os botões estão todos em posições diferentes. Tenho muita coisa a melhorar, a aprender. Para mim o mais complicado são o Kers e a asa traseira móvel porque não tenho nenhuma experiência e sobretudo as posições dos botões no volante são muito diferentes em relação à McLaren. Toda hora tenho que ficar olhando e não é instintivo.”

De la Rosa tinha sido procurado pela Sauber como precaução, mas não acreditava que haveria uma chance de subir ao cockpit.

“Martin Whitmarsh tinha me dito que a Sauber havia sondado a equipe eque, se Sergio não pudesse correr, eu o substituiria, mas não dei importância porque era uma possibilidade muito pequena, já que Sergio tinha feito alguns testes e estava em perfeitas condições. Me disseram que não criasse expectativas e eu, especialista em criar expectativas, tentei me manter calmo. Desejo a ele uma boa recuperação e tenho certeza de que, em dois ou três dias, já estará bem. É um presente e vou aproveitar. O resultado final não importa muito.”

Funcionário da McLaren, De la Rosa trabalhará com os motores Ferrari em Montreal.

“É uma situação insólita, mas não vou levar nem trazer informação. Vou me limitar a pilotar.”



Seu companheiro, Kamui Kobayashi, não teve um dia tão feliz. O japonês teve que finalizar a última sessão mais cedo depois de uma forte batida, que chegou a interromper o treino.

“Achei difícil acertar o carro pela manhã. À tarde, o carro estava melhor, mas cometi um erro quando tentava fazer uma volta rápida com os pneus super macios. Foi obviamente culpa minha.”

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