Berger compara 'super-heroísmo' dos pilotos da MotoGP contra 'bolha protetora' da F1

Gerhard Berger criticou duramente os pilotos de Fórmula 1, que, segundo ele, são mais sensíveis do que os pilotos da categoria rainha da motovelocidade

Logan Sargeant, Williams FW45, battles with Kevin Magnussen, Haas VF-23, at the start

Foto de: Andy Hone / Motorsport Images

Atualmente, muitas críticas rondam à Fórmula 1, especialmente à forma como ela é regulamentada, pois atualmente é impossível imaginar, por exemplo, momentos acalorados que ocorreram entre Michael Schumacher e David Coulthard no GP da Bélgica de 1998.

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A comunicação também é regida por um conjunto rigoroso de regras, com os pilotos quase sempre sendo diplomáticos, o que é um pouco diferente de como as coisas são na MotoGP, pelo menos essa é a conclusão a que Gerhard Berger chegou.

"A MotoGP é muito mais brutal e as pessoas são muito mais pé no chão", disse Berger à Auto Motor und Sport, comentando sobre o estado atual da F1. "Não tem nada a ver com a tecnologia, mas principalmente porque a atmosfera é muito mais relaxada."

"Os fãs podem se aproximar muito mais dos pilotos. A F1 é muito mais distante nesse aspecto", continuou o ex-piloto, que, portanto, acredita que a F1 poderia seguir o exemplo da MotoGP. "Tudo tem mais a ver com perfeição, tudo é bem calculado. Se um piloto de F1 desloca um dedo, os médicos e fisioterapeutas entram imediatamente em ação e toda uma história é imediatamente inventada."

"Na MotoGP, por outro lado, alguém pode quebrar o ombro pela manhã e voltar para a motocicleta à tarde. É assim que imaginamos os super-heróis", disse Berger em sua crítica aos atuais pilotos da principal categoria do automobilismo.

Mas a Fórmula 1 não é um 'passeio no parque', basta olhar para o GP do Catar do ano passado, quando Logan Sargeant, por exemplo, se retirou da corrida por não conseguir lidar com o calor extremo. Berger diz que essas condições não são mais difíceis do que eram em sua época.

"Os pilotos de F1 reclamam quando está muito quente no Catar. Mas, na minha época no Rio de Janeiro, fazíamos corridas com calor de 40 graus e alta umidade e trocávamos as marchas manualmente. Não quero dizer que era mais difícil naquela época, mas certamente não era mais fácil do que agora."

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