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Brawn: DRS é “band-aid necessário” para a Fórmula 1

Diretor esportivo do campeonato diz que irá retirar dispositivo apenas quando for mais fácil ultrapassar

Ross Brawn, Formula One Managing Director of Motorsports

Ross Brawn, Formula One Managing Director of Motorsports

Sutton Motorsport Images

A Fórmula 1 não irá retirar dos carros o DRS nos próximos anos. Segundo o chefe esportivo da categoria, Ross Brawn, o dispositivo precisa continuar no mundial para que as corridas sejam competitivas.

Adicionado à F1 em 2011, o sistema de redução de arrasto permite que os pilotos ganhem velocidade nas retas recolhendo a asa traseira quando estão a menos de um segundo do carro à frente.

"Minha esperança é que, quando identificarmos como os carros devem evoluir no futuro, essa possa ser uma característica que possamos tirar. Mas não vejo isso desaparecendo no futuro próximo. É um band-aid necessário devido à natureza dos carros no momento."

A Fórmula 1 já começou a estudar como melhorar a qualidade das corridas, permitindo que os carros andem juntos de forma mais próxima. Brawn diz que quer encontrar uma maneira de aumentar as ultrapassagens sem usar dispositivos artificiais como o DRS.

"Esse é o nosso objetivo. E, ao contrário do DRS, não será algo pensado durante a noite. Será uma evolução dos carros. Cada passo que damos tem que ser nessa direção."

"Em outras palavras, criamos um modelo. E esse modelo significa que vamos poder ver se a capacidade dos carros melhora ou deteriora. Esse modelo não só será um modelo aerodinâmico, mas será também um modelo que terá que incluir as características dos pneus e as características do motor para nos ajudar a entender se o que estamos fazendo e se estamos fazendo as corridas melhores ou piores."

"E isso é algo que faltava. Nós usávamos nossa intuição, e isso não é bom o suficiente agora com a complexidade destes carros."

De acordo com a Pirelli, houve uma redução de 47% nas ultrapassagens na temporada passada em relação a 2016.

A diminuição nas ultrapassagens foi acompanhada por uma queda no tempo de volta, mas Brawn disse que ficaria feliz em ver velocidades mais baixas significando melhores corridas.

"A velocidade dos carros é importante - estes são os carros de corrida mais rápidos do mundo, e os fãs querem sentir que a Fórmula 1 é o topo. Mas amanhã, se eu puder trocar 5 mph da velocidade máxima por uma melhor corrida, faria isso".

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