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Brawn: F1 deve repensar relevância de motores para as ruas

Para Ross Brawn, Fórmula 1 deve repensar relevância da tecnologia dos motores da categoria para os carros de rua quando chegar a hora de decidir a nova geração de propulsores

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W07 Hybrid leads at the start of the race

Foto de: XPB Images

Unidade de potência da Mercedes AMG F1 W06
Ross Brawn, chefe da equipe Mercedes AMG F1
Ross Brawn, chefe da equipe Mercedes AMG F1 na coletiva da FIA
Power Unit
The grid before the start of the race
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W07 Hybrid leads at the start of the race
Fernando Alonso, McLaren MP4-31 at the start of the race
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W07 Hybrid
Lewis Hamilton, Mercedes F1 Team testing 2017-spec Pirelli tyres
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W07 Hybrid leads at the start of the race

Em 2014, a Fórmula 1 introduziu os motores híbridos em meio à rumores de que algumas fabricantes - como a Mercedes - ameaçavam deixar a categoria se a tecnologia dos propulsores não se alinhasse com a dos carros de rua.

A atual configuração segue em vigor até 2020, mas há quem sugira uma mudança de abordagem no momento de decidir a próxima geração de motores da categoria.

Para Ross Brawn, ex-chefe da Mercedes e atual consultor do Liberty Media, a F1 precisa decidir se quer seguir sendo relevante para as ruas - o que pode levar a categoria a se tornar elétrica - ou buscar caminhos diferentes.

"A F1 precisa olhar muito bem para o que quer dos motores. O que foi feito nos últimos anos deixou a categoria alinhada com os carros de rua. Mas a revolução segue acontecendo e os carros que veremos nas ruas daqui a cinco, a dez anos, serão muito diferentes", disse Brawn em entrevista à revista AUTO, da FIA (Federação Internacional de Automobilismo).

"Podemos manter a impressionante tecnologia da F1 mas reconhecer que talvez seja a hora de buscar caminhos diferentes em relação aos carros de rua? Se não pudermos, a lógica indica que devemos ter carros elétricos na F1 em alguns anos", afirmou.

"Já temos a Fórmula E se estabelecendo. Para mim, a F1 não é apenas uma demonstração de tecnologia, é todo um circo. Qual a melhor maneira de manter tudo isso? Talvez seja o momento de dizer 'temos toda essa tecnologia, mas vamos dar um passo para trás e pensar no que a F1 quer de um motor, que talvez deva contar com algumas tecnologias relevantes", acrescentou.

"Precisamos sentar com as fabricantes, equipes e partes interessadas para decidir o que queremos de 2020 para frente. Talvez tenhamos o mesmo que agora, mas mudado em termos de custos e complexidade, pois o motor atual é muito caro", ressaltou.

"Em alguns aspectos, os motores atuais são maravilhas tecnológicas e fizeram a categoria ganhar novamente as montadoras, mas se a F1 começa a olhar para 2020 agora, é hora de fazer isso sem que ninguém tenha desvantagem competitiva, com os investimentos e planos sendo feitos da forma correta."

"Você precisa de dois anos para construir um motor. No final do próximo ano, a F1 precisa saber que tipo de motor ela precisa para o futuro", completou.

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