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Bruno Senna tem mais duas chances para impressionar chefes

Piloto faz retrospectiva de sua performance até aqui e vê missão difícil de estar nos pontos com crescimento dos rivais

Bruno Senna é realista em relação à possibilidade de marcar pontos

Bruno Senna chega a Yas Marina sabendo que lhe restam duas chances para impressionar os chefes e buscar uma vaga na F-1 em 2012. O piloto da Renault, no entanto, vê dificuldades para colocar seu carro entre os dez melhores em Abu Dhabi e no Brasil, após o crescimento das rivais.

“O importante é ser realista com a chance que temos de chegar nos pontos. Sabemos que Toro Rosso e a Force India estão com um carro mais competitivo que o nosso, especialmente em pistas mais lentas. Acho que aqui temos mais chance de estar nos pontos do que no Brasil porque a pista é muito lisa, não tem ondulação. Nosso foco é acertar tudo no final de semana, fazer o melhor possível nesses dois finais de semana.”

Comentando suas performances até aqui, o brasileiro acredita que o cenário mudou de pista para pista, além de problemas na sexta-feira terem atrapalhado em certas ocasiões.

“Tem duas coisas. Uma delas é o fato de eu conhecer bem melhor as pistas européias, mas em Cingapura estava andando muito melhor que o Vitaly, então não é uma coisa de pista necessariamente. No Japão e na Coreia, tivemos problemas grandes que eliminaram nossa sexta-feira, então tive de aprender tudo no sábado. Na Índia, quando todo mundo teve de aprender, foi outro final de semana forte.”

De Spa até aqui foram seis provas, das quais duas Bruno prefere esquecer.

“Concordo que Japão e Coreia não foram as duas melhores corridas do mundo. No Japão a gente sofreu com um problema de aerodinâmica e na coréia eu tive um final de semana fraco, talvez pela pouca experiência. No último, foi forte em termos de performance e provavelmente não conseguimos chegar nos pontos porque o Kers falhou na oitava volta e perdi 20s de corrida, o que era suficiente para chegar nos pontos.”

Falando sobre a pista de Yas Marina, Senna comentou que não se trata de uma das prediletas de qualquer piloto.

“Não é minha pista favorita, é um pouco lenta. É larga, tem a chance de fazer uns traçados um pouco diferentes, tem umas curvas interessantes, mas é uma pista mais técnica. Nenhum piloto gosta muito porque é muito difícil de ultrapassar e você não consegue ficar perto do outro porque superaquece muito os pneus.”

O brasileiro não acredita que o fato de ceder seu carro para o francês Romain Grosjean na primeira sessão de treinos livres vá influenciar muito em seu final de semana.

“Acho que não vou perder muito porque a pista vai melhorar para a segunda sessão e a pista estará numa temperatura mais próxima da classificação. Vai ter um jogo de pneus extra, então acho que terei quilometragem suficiente nas outras sessões. Só espero que não tenha nenhum problema mecânico com o Romain para a segunda sessão ser bem normal.”

(colaborou Luis Fernando Ramos, de Abu Dhabi)

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