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Button: depois que meu pai morreu, F1 não era mais a mesma

Jenson Button afirmou que a morte de seu pai, John Button, foi um divisor de águas em sua carreira, já que não via mais a F1 da mesma forma no fim de sua passagem pela categoria.

Race winner Jenson Button, Honda celebrates his win with his Father John Button

Race winner Jenson Button, Honda celebrates his win with his Father John Button

Sutton Motorsport Images

O campeão de 2009 teve uma longa carreira na F1, já que estreou em 2000, aos 20 anos, e competiu regularmente até o fim de 2016.

Ele ainda chegou a fazer uma participação especial em 2017, no GP de Mônaco, quando substituiu Fernando Alonso em sua participação nas 500 Milhas de Indianápolis.

No entanto, Button apontou, em entrevista à revista GQ, os momentos de dificuldade que vivenciou na F1, o que acabou por acabar com sua motivação.

“Se você nunca venceu uma corrida, tudo bem. O problema é quando você começa a vencer e aí volta a não vencer as provas. Isso realmente dói. Em 2013, não vencemos uma corrida, sequer fomos ao pódio. Aquele foi o ano mais difícil para mim.”

“Provavelmente [fiquei na F1] seis meses além do que eu deveria, sim. Eu percebi no começo e 2016 que meu coração não estava mais lá. Foi difícil, porque meu velho [seu pai, John Button] morreu em 2014 e ele sempre esteve lá. Quando ele não estava mais, o esporte não era o mesmo.”

Button também comparou a F1 que vivenciou em relação às expectativas que tinha quando era mais jovem. “O que mais lembro é que ela não era uma vida de tanto glamour quanto as pessoas pensam que é.”

“Mônaco tem muito glamour, mas a maioria das outras pistas não tem. Mas as pessoas cuidam de você. Elas colocam tudo em um cronograma e tudo o que você precisa pensar é nas exigências da equipe: fazer entrevistas, falar com engenheiros e guiar o carro. É uma vida adorável e você é mimado. Agora, preciso lavar minhas próprias cuecas.”

Mas foi o lado esportivo que Button considera ter sido o aspecto da F1 que mais apreciou. “Para mim, há duas coisas. Primeiro é a competitividade: você nunca vai encontrar outro esporte tão competitivo como a F1. E, segundo, guiar a F1 é algo brilhante. Você está atrás de um volante de um monstro de 900 cv, e seu trabalho e forçar até o limite. E, quando você extrai tudo do carro, é uma das melhores sensações que você pode ter.”

Em 2018, Button competiu no WEC e no Super GT japonês, conquistando o título da segunda categoria. Ele continuará competindo no Japão em 2019.

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