As primeiras corridas da temporada de 2024 da Fórmula 1 sugerem que as equipes Red Bull, Ferrari, McLaren, Mercedes e Aston Martin devem dominar o top 10 tanto na classificação quanto nas corridas, deixando todos os outros lutarem por raras oportunidades de chegar aos pontos.

A RB agora lidera esse grupo, depois que Yuki Tsunoda garantiu o sétimo lugar no emocionante GP da Austrália, depois de se classificar em um encorajador oitavo lugar.

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"A equipe que lidera esse pelotão intermediário é a sexta colocada, é onde estamos agora", disse Laurent Mekies ao Motorsport.com. "Isso provavelmente reflete onde estivemos em todas as corridas nessas três primeiras corridas, com nossos altos e baixos.

"É apenas a terceira corrida, há um longo caminho a percorrer. E sabemos que a classificação vai mudar, porque agora vemos que uma equipe traz uma atualização de um décimo, e isso vai acontecer muitas vezes, e você vai subir e descer nesse grupo."

"Portanto, é uma corrida de desenvolvimento e uma corrida de execução perfeita. O que é fantástico, é ótimo para os fãs, é ótimo para todos nós como competidores. É também como crescemos, como aprendemos, e estou muito orgulhoso de que a equipe tenha conseguido executar perfeitamente com Yuki na Austrália."

Laurent Mekies, Team Principal, RB F1 Team

Laurent Mekies, Diretor de Equipe, RB F1 Team

Foto de: Red Bull Content Pool

"Precisamos manter os pés no chão e trabalhar mais do que antes, porque este meio-campo é brutal. E é somente se esforçando ao máximo em cada departamento que podemos manter essa pequena vantagem."

"Isso não significa que agora temos essa posição ou que vamos liderar o meio de campo o tempo todo. É uma luta pelo último décimo a cada fim de semana de corrida. O Japão será um grande reinício e, mais uma vez, um ou dois décimos de acerto em tudo poderão levá-lo do P11 ao P18."

O CEO da RB, Peter Bayer, concordou que o resultado de Melbourne foi um impulso útil para a equipe, especialmente depois do esforço extra feito para acelerar as atualizações.

"Não são apenas os pontos, mas também a posição que realmente importa", disse o austríaco. "Porque, com essas cinco equipes, se elas tiverem dois carros no final, é quase impossível pontuar.

"Sinceramente, foi ótimo para a equipe. Porque estávamos como que farejando os pontos no Bahrein e em Jeddah, e os caras estavam exaustos, trabalhando duro, e na fábrica em Faenza eram 24 horas por dia, sete dias por semana, para trazer a atualização, para trazer a nova asa móvel.

"E assim funcionou. Foi um grande alívio para a equipe e, certamente, uma grande injeção de adrenalina e motivação para seguir em frente."

"No final das contas, somos uma equipe com metade do tamanho ou talvez até menos do que uma Mercedes ou uma Aston, mas há muita emoção e paixão nesta equipe. É um grupo fantástico de pessoas que trabalham juntas e que se mantêm unidas. Estou muito feliz por todos aqui.", encerrou Bayer.

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