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Com Ferrari defasada, Massa se vê mais perto da McLaren

Equipe tem apenas uma asa dianteira nova, que foi testada por Alonso e deve ficar com o espanhol por todo o fim de semana, caso se mostre eficiente

As Ferrari durante os treinos livres do GP da China

Felipe Massa terminou o dia de treinos livres para o GP da China em sexto, enquanto o companheiro Fernando Alonso foi apenas o 14º. Mas ambas as Ferrari não estavam apenas trabalhando aspectos diferentes do final de semana: a equipe só tinha uma versão da nova asa dianteira, que foi equipada no carro do espanhol.

O brasileiro não quis falar muito sobre o assunto. “Não tinha peça para os dois carros e eu não contei com essa asa dianteira para experimentar. Então, é isso”, afirmou em entrevista ao TotalRace. “Acho que não deve ter uma diferença muito grande em relação às peças que a gente recebeu. Tem uma alteração nos números, mas foi difícil entendê-los hoje. Vamos esperar o treino de amanhã.”

Procurados pela reportagem do TotalRace, o diretor técnico da Ferrari, Aldo Costa, e o assessor de imprensa da equipe, Luca Colajanni, não quiseram confirmar que Alonso usará os novos componentes por todo o final de semana.

“Normalmente, nos dias de hoje, você vai para a pista com o que tem. Tínhamos apenas uma peça, queríamos experimentá-la e a única maneira de fazê-lo é assim, porque não temos mais oportunidades”, argumentou Costa. 

"Antes de tudo, é preciso dizer que nem sabemos se vamos usar a nova asa, se ela é realmente eficiente. Realizar uma comparação é importante", afirmou Colajanni que, questionado com quem ficará a nova asa caso ela apresente melhoras, respondeu no melhor estilo Kimi Raikkonen: "Vamos esperar para ver".

Mesmo com o mesmo carro do GP da Malásia, Massa se vê mais próximo da McLaren.

“Vimos uma Red Bull muito forte, que virava rápido a qualquer momento, e uma McLaren não tão forte em relação a como estava na última corrida. Foi um dia em que estávamos mais perto deles, e observamos ainda  Mercedes fazendo um bom tempo.”

O piloto da Ferrari, no entanto, acredita que a tendência mostrada nos dois primeiros GPs, do 150º Italia ser mais competitivo em ritmo de corrida do que em classificação, deve continuar. “Não é difícil, observando como o carro se comportou com pneu novo e depois numa simulação de prova.”

Aldo Costa, por outro lado, acredita em mais rendimento por parte do brasileiro nas voltas lançadas. “O ritmo de corrida foi muito bom. Em termos de classificação, acho que ele pode melhorar, porque virou quase igual na terceira volta. Então tem um bom potencial.” 

(colaboraram Felipe Motta e Luis Fernando Ramos, de Xangai)

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