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Conversa rápida: Rubens Barrichello

Piloto mais experiente do grid de largada conta sobre as expectativas e as novidades da F-1 para 2011

 

Prestes a iniciar sua 19ª temporada na F1 – um recorde nunca antes visto na categoria –, Rubens Barrichello comenta sobre a preparação junto com a Williams no desenvolvimento do modelo FW33.
 
Além disso, o piloto de 38 anos (ele completa 39 no dia 23 de maio) analisou as novidades para este ano, como os novos pneus da Pirelli ("é difícil para todos") e o acréscimo de dois botões no volante, do Kers e da asa móvel ("você não está olhando para a frente o tempo todo"). 
 
A meta? "Pretendo ir ao Q3 e somar pontos, o que creio ser possível". Confira a conversa, que foi conduzida pela equipe de imprensa da Williams:
 
Como foi a pré-temporada para você?
Este é meu segundo ano com a equipe e estamos em uma forma muito melhor do que no ano passado. Tudo foi bem preparado e a equipe está fazendo um ótimo trabalho ao deixar tudo pronto em tempo para Melbourne.
 
Como o FW33 se compara ao carro do ano passado?
Acho que estamos melhores na parte de performance. O carro é um animal diferente, então temos de tratá-lo de forma diferente, mas gosto muito disso. Quanto maior é a velocidade, mais difícil de saber, mas o carro é melhor para pilotar do que o do ano passado.
 
Qual é a sua opinião sobre a degradação de pneus que estamos vendo?
É difícil para todos, mas depende do equilíbrio que você tem. Isso leva a um ponto no qual a performance do pneu desaparece e você não consegue trazer de volta. Você precisa olhar além deles, mas mesmo assim você não seria capaz de sobreviver a uma corrida inteira.
 
Como seria para você um fim de semana bem-sucedido na Austrália?
Ainda existe um questionamento sobre nossa posição na ordem de forças e sei que melhoramos, mas muitas equipes estão do nosso lado. Sei o quão otimista eu sou e como amaria dizer que teremos um grande ano, mas o que vou dizer é que pretendo ir ao Q3 e somar pontos, o que creio ser possível.
 
Qual é a sua opinião sobre o aumento na carga dos pilotos no cockít, com o Kers e a asa móvel?
Correr com o Kers e com a asa móvel juntos é complicado. Depois de treinar bastante, você se acostuma, mas cada pista será um novo desafio. Espero ter mais explicações sobre como a asa funcionará, pois originalmente seria usada apenas para a largada e em linhas retas para ultrapassar; mas parece que poderá ser usado na maioria das curvas. Com o Kers, você precisa olhar para o volante, de olho em salvar o máximo e usar nos locais corretos. Você não está olhando para a frente o tempo todo e essa é uma das coisas que estamos conversando com Charlie Whiting [diretor de prova da F1] e Jean Todt [presidente da FIA] para melhorar.
 

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