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Dennis admite veto à Red Bull: "alguém precisava decidir"

Ron Dennis reconheceu que decisão sobre veto à parceria entre Red Bull e Honda partiu dele, mas ressaltou que foi apoiado por fabricante japonesa em decisão

Ron Dennis, diretor executivo da McLaren

Ron Dennis, diretor executivo da McLaren

XPB Images

Ron Dennis, McLaren
Ron Dennis e Jenson Button, McLaren MP4-30
Takahiro Hachigo, Honda CEO com Ron Dennis, McLaren Executive Chairman e Niki Lauda, Mercedes Non-Executive Chairman on the grid
Takahiro Hachigo, Honda CEO and Ron Dennis, McLaren Executive Chairman on the grid
Fernando Alonso, McLaren Honda
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing
Fernando Alonso, McLaren Honda
Jenson Button, McLaren MP4-30
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing
Fernando Alonso, McLaren MP4-30

A Red Bull se viu perdida nos últimos meses em relação a quais motores utilizaria em 2016 após ver a relação com a Renault se deteriorar nesta temporada. Tendo isso em vista, os austríacos procuraram Mercedes, Ferrari e, por fim, a Honda.

Nenhuma das tentativas foi bem-sucedida, mas a Red Bull garante que tem um acordo de motores para a próxima temporada. Especificamente sobre as conversas com a fabricante japonesa, era sabido que a McLaren tinha vetado um acordo entre a Honda e o time de Milton Keynes. O que não era de conhecimento público era o responsável pela decisão.

Agora, no entanto, a informação foi revelada: Ron Dennis, diretor executivo da McLaren, revelou que ele foi o responsável pelo veto à parceria entre Red Bull e Honda. O dirigente ressalta, porém, que a chamada final foi totalmente apoiada pelos japoneses.

"Alguém precisava decidir, então eu decidi. Mas fui totalmente apoiado pela Honda. Não tínhamos condições de abraçar outra equipe. No entanto, alguém precisava se levantar e dizer que não iria acontecer. Não se trata de eu impedir um desejo da Honda, isto é sobre eu assumindo responsabilidades, o que faz parte do meu trabalho", afirmou.

Dennis justificou a decisão dizendo que a chance de expansão das operações para uma segunda equipe em 2016 surgiu tarde demais e que o grande problema seria fabricar peças em número suficiente sem comprometer o ritmo de desenvolvimento das unidades de potência.

"Sentamos com a Honda e analisamos nossa situação. Chegamos a um ponto que precisamos questionar se trazer mais uma equipe, como a Red Bull, seria benéfico para sermos mais velozes e competitivos ou se isso colocaria mais pressão em todo o sistema", disse.

"Baseados em nossa estrutura de fornecimento atual e o estágio de desenvolvimento do motor, ficou muito claro que não seria fisicamente possível aumentar a produção. O programa de desenvolvimento de nosso motor irá durar no próximo ano, pois queremos o maior tempo possível para fazer partes novas - tendo em mente que teremos um pouco mais de liberdade nessa área no próximo ano", afirmou.

"Todos poderão fazer um motor novo para 2016, é o que estão fazendo. E quanto mais motores você precisa produzir, mais sua cadeia de produção chega perto do limite. Olhando para o orçamento da Honda na F1, não havia lógica neste momento em fornecer motores para outra equipe", completou.

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