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Deputada diz que investigar F1 depende de denúncia formal das equipes

Anneliese Dodds, deputada pelo Partido Trabalhista Europeu, diz que União Europeia só abrirá investigação sobre crise da Fórmula 1 se equipes fizerem denúncia formal

Roberto Merhi, Manor F1 Team

Foto de: XPB Images

Felipe Massa, Williams FW37 no início da corrida
Nico Hulkenberg, Sahara Force India F1 VJM08
Carlos Sainz Jr., Scuderia Toro Rosso STR10
Roberto Merhi, Manor F1 Team
Will Stevens, Manor F1 Team
Will Stevens, Manor F1 Team

Anneliese Dodds, deputada do Partido Trabalhista Europeu, tem acompanhado a crise da Fórmula 1 há algum tempo e deu um recado às equipes pequenas e médias do grid, em visita à fábrica da Force India, nesta sexta-feira: a União Europeia só pode abrir uma investigação se as equipes tomarem a iniciativa e registrarem uma denúncia formal.

A deputada chegou a escrever uma carta para a chefe da comissão de competições do bloco econômico, Margrethe Vestager, expressando preocupação com a situação da categoria, que no final do ano passado viu a Caterham fechando as portas e a Marussia em uma situação crítica.

“Desde os problemas enfrentados por Marussia e Caterham no ano passado, eu tenho me preocupado bastante com o modo como as coisas estão sendo administradas na Fórmula 1. Não estamos falando apenas sobre duas equipes a menos no campeonato, estamos falando sobre pessoas altamente qualificadas que perderam seus empregos”, comentou.

No entanto, Dodds destacou que para que a União Europeia promova uma investigação é necessário que as equipes entrem em um consenso e registrem uma reclamação formal. “Eu apresentei a questão algumas vezes em Bruxelas para ver se conseguimos montar um caso e levar essa discussão adiante. A comissária deixou bem claro que ela não pode fazer nada sem que as equipes apresentem uma reclamação formal. Se as equipes estiverem certas de que isso é a coisa certa a se fazer, esse é o caminho que elas devem seguir”, afirmou.

A parlamentar destacou, por fim, a importância e o alto nível dos empregos gerados pela principal categoria do automobilismo e ressaltou que garantir que estas oportunidades continuem a existir é fundamental. “Nesta visita à Force India, pude ver o que a Fórmula 1 pode oferecer em termos de empregos de alto nível nas áreas de ciência e engenharia. Isso é muito importante para nós enquanto país, não podemos nos dar o luxo de permitir que estes empregos deixem de existir”, concluiu.

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