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Desenvolvimento do carro acende alerta vermelho na Ferrari

Alonso reconhece que peças introduzidas nas últimas provas não funcionaram como o esperado; Fry garante compreensão dos erros

Não foi o quinto e nono lugares de Fernando Alonso e Felipe Massa na última corrida, no GP da Hungria, que acendeu o sinal vermelho na Ferrari: desde o GP do Canadá a Scuderia vinha com dificuldades para atualizar o F2012.

“Faz algumas corridas que não encontramos nada melhor do que teríamos, e isso certamente fez com que ficássemos um pouco atrás, mas temos boas ideias, temos bastante carne no fogo, como dizem os italianos”, afirmou Alonso.

O espanhol lembrou que a vitória na Alemanha teve muito a ver com a classificação com chuva, o que permitiu que ficasse com a pole. Para seguir na liderança do campeonato, é necessário melhorar o carro.

“Veremos se em Spa e Monza podemos melhorar em termos de rendimento e encontrar um bom caminho. O que mudou de Hockenheim para Budapeste foi a classificação: se estivesse seco na Alemanha teríamos sido quintos ou sextos, como ocorreu na Hungria. O rendimento era parecido.”

O chefe da equipe, Stefano Domenicali, reconheceu o atraso no desenvolvimento, mas salientou a necessidade de ter certeza de que as novas peças funcionarão antes de introduzi-las definitivamente no carro.

“Nas últimas quatro corridas, testamos várias peças que funcionaram e outras que tiveram de voltar à fábrica para um maior entendimento. E continuaremos trabalhando assim. Com o atual nível de competitividade, vimos com o exemplo recente da McLaren, que um erro no direcionamento das atualizações pode fazer o carro perder muito em relação aos demais. Por isso é importante ter a certeza de que tudo o que integramos ao carro o melhore.”

Já o diretor técnico, Pat Fry, garantiu que os testes feitos nas últimas provas trouxeram informações importantes para reencontrar o caminho do desenvolvimento.

 “É verdade que várias peças não funcionaram como o esperado: há sempre a chance que isso aconteça. O lado positivo é que entendemos o problema e tudo está bem agora: dessa maneira, podemos usar a experiência para avançar ao invés de ficarmos confusos. Na verdade, temos uma idéia clara da direção que precisamos seguir e já começamos a trabalhar nessa direção.”

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