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"Dou mais valor à vida", diz Massa cinco anos após acidente

Brasileiro e médico falam sobre batida na classificação do GP da Hungria, que faz aniversário hoje

Uma mola se solta da traseira do carro de Rubens Barrichello, ganha velocidade ao pingar no asfalto e atinge a cabeça de Felipe Massa justamente em um dos lugares mais frágeis do capacete: entre a viseira e o casco. O improvável acidente da classificação do GP da Hungria faz cinco anos hoje.

[publicidade]Para Massa, contudo, o único resquício da batida é um maior valor à vida. “Eu dou mais respeito à vida, sem dúvida. A gente nunca acha que alguma coisa séria pode acontecer com a gente, mas pode acontecer com qualquer um. Gosto muito de vir para este país no qual eu tenho muitos fãs e recebo uma força muito grande das pessoas, até por causa do acidente”, afirmou ao TotalRace.

ESPECIAL HUNGRIA 2009:


Desde o acidente, há quem acredite que o piloto nunca mais foi o mesmo. Em depoimento ao TotalRace , o médico que atendeu Massa e que se tornou seu amigo pessoal, o neurocirurgião Robert Veres, deixou clara a gravidade da situação, mas destacou a rápida recuperação do brasileiro.

“Nas primeiras horas de atendimento, lutamos por sua vida, fazendo todos os exames de procedimento e identificando as áreas críticas. No segundo dia, sabíamos que ele sobreviveria mas havia uma incerteza em relação a sua visão. Quando o tiramos da sedação, vimos que o olho estava bem, mas ainda não sabíamos se ele teria uma vida normal. Ele logo estava se movendo normalmente, mas ainda não era claro se ele poderia voltar às corridas. Vimos depois que ele não voltaria naquela temporada, mas ainda não dava para saber se ele voltaria um dia.”

Sabendo dos problemas que o piloto enfrentou, o médico classifica a recuperação do brasileiro como “um milagre”. Massa voltou a competir oito meses após o acidente. “O espírito de luta que ele tem é inacreditável. Eu acho um milagre. Vai além de uma questão da medicina ou de tratamento. Termos o Massa hoje na Fórmula 1 tem a ver com sorte, com Deus, com a força de vontade dele e com sua personalidade.”

Para Jenson Button, o acidente não tem nada a ver com a queda de rendimento do brasileiro desde então. O piloto não vence uma corrida desde o GP do Brasil de 2008, mas o inglês defende que isso se deve a outros fatores.

“Agora é uma situação diferente. Obviamente, ele não está tendo uma boa sequência em termos de resultados, mas parece que ele está muito mais feliz na Williams e tomara que ele comece a terminar as corridas e a ter os resultados que ele merece. Obviamente ele é rápido: foi competitivo desde que subiu no carro. É bom vê-lo em uma equipe em que ele sente que pode tirar o máximo de si”, defende.

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