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Ecclestone: Regras da F1 existem para impedir a competição

Sempre polêmico, Bernie ataca estágio atual da Fórmula 1: “as coisas bobas que eles fazem hoje, penalidades por isso e aquilo, é estúpido”

Bernie Ecclestone, Chairman Emiritus of Formula 1

Bernie Ecclestone, Chairman Emiritus of Formula 1

Steven Tee / Motorsport Images

Ex-chefe dos direitos comerciais da Fórmula 1, Bernie Ecclestone voltou a criticar o esporte que dirigiu por tanto tempo. O britânico deu uma entrevista a Freddie Hunt, filho do campeão mundial de F1 de 1976, James Hunt.

Falando sobre a carreira do piloto, famoso por ser ‘bad boy’, Ecclestone admitiu que não seria possível um piloto como Hunt estar na Fórmula 1 hoje em dia devido ao ambiente existente nos tempos modernos do esporte.

"Ele simplesmente não caberia, ponto final, ele não reagiria de maneira agradável a todos os regulamentos tolos e instruções bobas", Ecclestone disse a Hunt.

“Esses pilotos, se eles fizerem algo que talvez os donos da equipe ou patrocinadores não se agradem, recebem um tapa – ‘não faça mais isso’. Não faria qualquer diferença, porque ele teria feito a mesma coisa no dia seguinte.”

“Todas as coisas bobas que eles fazem hoje, penalidades por isso e aquilo, é estúpido.”

“Eu disse há pouco, quando estava envolvido, que os regulamentos técnicos são mais importantes do que os regulamentos esportivos, que deveriam ter escrito no topo: não corra. É isso o que tudo quer dizer: todos os regulamentos estão lá para impedir as pessoas de competir.”

Ecclestone também compartilhou seus pensamentos sobre como dar nova vida à F1, mudando o esporte a fim de engajar e interessar um público moderno em um estilo similar a outros esportes tradicionais.

“O que realmente depende da Fórmula 1? Você precisa ter o apoio do público para assistir televisão, pois as empresas de TV pagarão os direitos ”, afirmou. “É necessário que os promotores promovam o evento de maneira a atrair o público.”

“Realmente, todos os tipos de esportes mudaram desde os anos 1980. Naqueles dias, realmente o mais importante não era o financiamento, era fazer um bom trabalho.”

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