Equipes discutem limite de combustível para carro de 2017
Para diretor técnico da Renault, Nick Chester, se os parâmetros de peso e velocidade não forem modificados, carros correm risco de pane seca durante provas
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W06 lidera no início da corrida
XPB Images
Uma das mudanças mais significativas do carro da F1 de 2014 era de que a versão híbrida utilizava 40% menos combustível do que os antigos V8, mostrando que o modelo era ambientalmente correto.
No entanto, entre os planos para o novo carro de 2017 estaria a utilização de um carro mais pesado, o que leva a categoria a repensar o limite de 100 kg de combustível.
Se estima que o novo modelo aumentaria o consumo em 10%, o que faria os pilotos serem obrigados a realizar uma grande economia durante as provas.
Embora os chefes de equipe ainda não tenham chegado a um acordo sobre como será o novo modelo, o diretor técnico da Renault, Nick Chester acredita que "seria uma bagunça", caso isso acontecesse.
"Na última reunião sobre os regulamentos, votamos para que o limite de combustível seja retirado."
"Ainda temos o limite de fluxo, então você tem uma mensagem verde que os carros não podem consumir muito, mas abolir o limite de combustível vai livrar os pilotos de ter que administrar combustível."
"Se ficarmos em 100 kg e ir para 2017 com os regulamentos atuais, teremos economia de combustível e acho que os fãs vão começar a reclamar."
Mais aceleração
Os carros poderão ficar mais pesados, caso se confirme a utilização de cockpits fechados e o aumento de downforce, fazendo com que os pilotos tenham que acelerar ainda mais.
Chester acredita que uma quantidade razoável seria necessária para adicionar aos tanques.
"O consenso entre as equipes é que se utilize 10% a mais. A Mercedes não utilizou 100 kg por todo o ano, mas acredito que dessa forma, teria que haver economia durante as corridas."
30 de abril
Na sequência das discussões sobre o assunto no Grupo de Estratégia no início deste mês, não há indicação ainda que todas as equipes irão concordar com o plano.
Por enquanto, fabricantes como Honda e Renault, que são menos eficientes são amplamente favoráveis.
As conversas vão continuar no dia 30 de abril para se tentar a chegar a um acordo.
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