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F1 pode enfrentar 2 anos de redução na premiação, diz Horner

Chefe da Red Bull, no entanto, não vê cenário com preocupação, já que diz que donos da F1 precisam investir na categoria antes de coletar lucros maiores

Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB13, Kimi Raikkonen, Ferrari SF70H, Max Verstappen, Red Bull Raci

Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB13, Kimi Raikkonen, Ferrari SF70H, Max Verstappen, Red Bull Raci

Andrew Hone / Motorsport Images

O chefe da Red Bull, Christian Horner, acredita que as equipes poderão enfrentar um período de dois dolorosos anos de redução da premiação financeira antes de a quantia voltar a crescer sob a administração dos novos donos do Liberty Media.

A empresa americana recentemente revelou que a quantia financeira que seria distribuída às equipes caiu em US$ 43 milhões em comparação a 2016, como um resultado dos gastos extras para tentar popularizar o esporte – o que alarmou certas partes do paddock.

Mas Horner não se mostrou preocupado com a situação e se disse disposto a dar tempo ao Liberty para obter retorno sobre os investimentos que faz.

“É preciso investir no negócio, e acho que o Liberty teve um grande ano de aprendizado”, disse. “Eles fizeram uma temporada agora, já aplicando os especialistas corretos nas áreas certas e estão formando sua estratégia para 2021.”

“É muito fácil criticar o número de funcionários ou os gastos, e é simplesmente uma mentalidade diferente de como Bernie operava. Bernie operava uma loja enxuta: ele era o departamento de marketing, de vendas, e era um espetáculo de um homem só.”

“Obviamente o Liberty, tendo adquirido o negócio, colocou uma estrutura para funcionar. Eles estão fazendo mais análises para o futuro, e há um custo associado a isso.”

“inevitavelmente haverá um investimento, o que terá efeito em 2018 e provavelmente até 2019, mas dá para esperar um retorno certo em dois anos.”

Horner está convencido de que a F1 precisa de um impulso promocional para atrair novos patrocinadores – e afirmou que espetáculos entediantes como o GP de Abu Dhabi não ajudam a causa do esporte.

“Para atrair patrocínio, é preciso ter um produto atrativo. E, a menos que você tenha um produto atrativo, os patrocinadores não virão”, disse. “Há muitos carros por aí.”

“Fomos capazes de atrair várias grandes marcas por causa daquilo que fazemos fora da pista além de dentro dela, e acho que a F1 não está nem perto de onde estava há 20 anos, quando as equipes tinham lucro. Havia várias ótimas marcas nos carros.”

“É só comparar a foto de fim de ano de 1997 com 2017 e você verá que o volume de empresas envolvidas é significativamente mais baixo. E temos de criar um espetáculo mais atrativo para mostrar o valor que tem a F1.”

Questionado se a situação está mais difícil agora do que na crise global de dez anos atrás, Horner disse: “Eu diria que é mais difícil agora, porque há mais escolhas com a evolução do mundo.”

“Há mais plataformas, e o produto que temos no momento não é fantástico. Uma corrida como Abu Dhabi não é a melhor propaganda para a F1. Somos melhores do que aquilo. A F1 é melhor que aquilo. OK, é apenas um capítulo de 20 e houve ótimas corridas neste ano, mas sempre é preciso aprender.”

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