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Exclusivo: "Não acho que preciso de patrocínio", garante Sutil

Cumprindo pena por agressão e fora da F-1 depois de cinco temporadas, alemão joga suas fichas em encontrar vaga em 2013

Sutil correu por cinco temporadas na F-1

Há pouco mais de um ano, estourava no paddock o rumor de que o alemão Adrian Sutil se envolvera em uma briga em uma casa noturna após o GP da China. E, pior: havia ferido gravemente Eric Lux, diretor da Genii, empresa que administra a hoje equipe Lotus. O temor era de que o acontecimento minasse a carreira do piloto da Force India, que fazia sua quinta temporada na F-1.

A partir dali, Sutil iniciou uma virada e se tornou um dos grandes destaques do campeonato no meio do pelotão. Foi nono colocado no Mundial, ou seja, o primeiro entre os que não pilotavam por Red Bull, McLaren, Ferrari e Mercedes, sendo decisivo para que sua equipe chegasse à sexta colocação no Mundial de Construtores pela primeira vez na história. Não foi o bastante, no entanto, para manter a vaga. Substituído por Nico Hulkenberg na Force India, acabou preterido também pela Williams. Em janeiro deste ano, foi considerado culpado por agressão.

Nos próximos 12 meses – a pena total é de 18 – Sutil terá de informar seu paradeiro à justiça alemã ao mesmo tempo em que busca uma nova oportunidade na F-1. E, em entrevista exclusiva ao TotalRace, avisa que já mostrou a que veio. “As pessoas sabem que sou rápido e vão me contratar porque sou um piloto rápido e não por meus patrocinadores. Não acho que precise disso.”

TOTALRACE: Estamos vendo uma das temporadas mais incríveis de todos os tempos e é uma pena que você não esteja no grid. Como você vê o ano até aqui?

ADRIAN SUTIL: É uma temporada muito diferente porque os carros estão muito próximos. É interessante de se ver que muitas equipes têm chances de vencer, fazer poles ou, pelo menos, chegar ao pódio. Claro que minhas chances também provavelmente seriam maiores de finalmente conquistar um pódio – algo que estava querendo faz tempo. Mas não posso mudar minha situação no momento. Tomara que eu consiga encontrar meu caminho de volta para o esporte, algo que estou tentando fazer. Mas também é interessante ver a F-1 do lado de fora. Sempre dá para aprender vendo pilotos diferentes e como eles estão andando. Você tem de aprender um pouco com tudo, sempre abrir os olhos e tentar se desenvolver.

TOTALRACE: Suas duas últimas temporadas foram muito fortes. Quais são suas chances para voltar à F-1 no futuro?

ADRIAN SUTIL: Acho que as pessoas conhecem minhas qualidades. Mostrei-as ano passado e agora as equipes têm de decidir se querem ou não me dar uma chance. Vou descobrir. Vou conversar com algumas equipes nas quais imagino que posso estar no futuro e ver o que é possível. Mas, claro, se nada funcionar, tentarei encontrar outra categoria. Você nunca sabe o que vai acontecer. Verei minhas chances neste ano, vou tentar. Se não der certo, vou desistir e encontrar outra solução.

TOTALRACE: Hoje encontrar uma vaga na F-1 tem muito a ver com patrocinadores. Como está sua situação nessa área?

ADRIAN SUTIL: Tive alguns patrocinadores nos últimos anos. Eles eram muito bons e estiveram comigo desde que eu estava na F-BMW e na F-3. Mas não acho que preciso levar patrocinadores. Acho que estou em uma posição em que, nos meus cinco anos de F-1, mostrei minhas qualidades. As pessoas sabem que sou rápido e vão me contratar porque sou um piloto rápido e não por meus patrocinadores. Não acho que precise disso. Mas é sempre bom ter patrocinadores, o que significa ter pessoas leais ao meu lado. A Capri Sun está sempre ao meu lado e provavelmente sempre vai me dar as melhores bebidas da Europa.

TOTALRACE: As negociações que você está abrindo estão apenas visando o ano que vem ou você poderia correr ainda neste ano?

ADRIAN SUTIL: Tudo pode acontecer na F-1. É um negócio muito rápido. Então, me mantenho em forma. Tenho muito tempo em casa para treinar e para estar pronto porque poderia receber uma ligação amanhã, e estarei no carro. Vimos isso no passado com equipes diferentes. Então isso fica no fundo da minha cabeça. Estou planejando voltar ano que vem. Acho que é minha melhor chance.

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