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F1 avalia mudança na formação do grid das provas

De acordo com Pat Symonds, categoria faz simulações que contam com quatro carros na primeira fila para testar dinâmica das provas

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W08, Sebastian Vettel, Ferrari SF70H, lead at the start of the race

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W08, Sebastian Vettel, Ferrari SF70H, lead at the start of the race

Glenn Dunbar / Motorsport Images

Felipe Massa, Williams FW36 leads at the start of the race
Sebastian Vettel, Ferrari SF70H, Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W08, Kimi Raikkonen, Ferrari SF70H
Start action
Starting grid
Valtteri Bottas, Mercedes-Benz F1 W08 leads at the start of the race
The start of the race

Os chefes da F1 estão avaliando a possibilidade de fazer mudanças na formação do grid de largada para os GPs no futuro, revelou Pat Symonds.

O ex-diretor técnico da Williams se juntou ao grupo de especialistas que trabalham sob orientação do novo chefe esportivo da F1, Ross Brawn, no ano passado, a fim de definir o futuro da categoria.

Symonds afirmou que a F1 vem testando potenciais mudanças no regulamento utilizando simuladores para avaliar sua efetividade.

“Estamos determinados a usar o ambiente virtual para testar algumas destas modificações. O que podemos fazer, então, é olhar as estatísticas”, revelou.

“Isso te dá a chance de fazer as coisas que não são possíveis simular de maneira fácil. Darei um exemplo de coisas que estamos pensando para este ano: por vários anos, o grid de largada da F1 tem sido formado de maneira escalonada.”

“Antigamente não era assim. Houve uma época em que os carros largavam lado a lado, houve uma outra época em que havia quatro carros na primeira fila.”

“O que aconteceria se fizéssemos isso novamente? Não é o tipo de coisa que você consegue simular facilmente. Podemos chegar ao nosso grupo de eSports e dizer ‘olha, caras, vamos mudar o grid e fazer 20 corridas’.”

“Elas não precisam ser corridas de 300 km. Estamos interessados somente nas três primeiras voltas. Aí a gente vê o que acontece. Teremos muito mais empolgação na primeira volta ou teremos uma enorme colisão na curva 1?”

“Ao fazer isso, e olhando estatisticamente, podemos começar a entender essas coisas. Isso nos dá uma forma baseada em evidências para tomar decisões, um mantra que eu venho repetindo regularmente.”

Symonds citou o furor do início de 2016, quando o formato da classificação foi mudado para ser revertido quase que imediatamente após as críticas dos fãs e das pessoas no paddock.

“Alguns podem se lembrar de que, há alguns anos, alguém que não está mais envolvido com a F1 decidiu que seria uma boa ideia mudar o procedimento de classificação e, por capricho, isso foi feito”, lembrou.

“Não houve simulação de nada. Algumas pessoas com um QI maior olharam e decidiram que certamente seria um desastre, e acabou sendo um desastre. Mas, mesmo assim, isso foi adiante e de fato foi um desastre.”

“Como coisas assim acontecem? Não podemos deixar isso acontecer novamente.”

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