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FIA: Aeroscreen seria apenas 10% efetivo em acidente de Leclerc

Para Charlie Whiting, dispositivo que chegou a ser pensado para F1 não seria tão efetivo no acidente de piloto monegasco no GP da Bélgica

Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB12 with aeroscreen

Andrew Hone / Motorsport Images

A investigação oficial do acidente de Charles Leclerc no GP da Bélgica concluiu que o halo foi crucial na prevenção de ferimentos ao jovem piloto da Sauber.

Apesar da eficácia do atual dispositivo de segurança implantado na F1 em 2018, muitos não gostam dele por questões estéticas, preferindo outra solução, como o Aeroscreen, ideia que chegou a ser testada pela Red Bull e Ferrari.

Mas o diretor de corridas da F1, Charlie Whiting, disse que a natureza do acidente em Spa não daria tanta proteção ao piloto, caso o Aeroscreen estivesse lá.

“O que nós vimos com o acidente em Spa é que o dispositivo testado pela Indy provavelmente não teria sido efetivo, ele ofereceria aproximadamente 10% de proteção que o halo oferece”, explicou Whiting.

A FIA está comprometida com o halo e quer que ele se integre de uma maneira melhor com o desenho do carro que está sendo projetado para 2021.

O diretor de segurança da FIA, Adam Baker, disse ao Motorsport.com: A próxima geração do halo estará na atualização dos regulamentos de 2021.”

"É importante ressaltar que o halo é um elemento-chave no conceito do carro desde o início, permitindo uma integração estrutural verdadeira e uma forma que se mistura visualmente ao perfil do carro."

Menos comentado que o incidente de Leclerc, tivemos o acidente na F2 envolvendo Tadasuke Makino e Nirei Fukuzumi no na Espanha este ano, que deu uma riqueza de dados para ajudar a melhorar ainda mais a segurança no futuro.

O cálculo das cargas aplicadas ao halo ajudará, por exemplo, a determinar os critérios de desempenho e o escopo para o uso de novos materiais para os futuros projetos. O próximo passo da FIA é integrar uma câmera ao próprio halo.

Baker explica: "A nova posição da câmera nos dá uma visão melhor da parte superior do corpo e sua interação com o ambiente da cabine sem obstrução do volante.”

"A câmera halo será colocada em todos os carros para a primeira corrida de Fórmula E da temporada 5 na Arábia Saudita. Ela será então adotada pela F1 em 2019 e F2 em 2020."

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