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Fórmula 1 "relaxa" na Índia, mas ainda se choca com contrastes

Medo com falta de higiene já não é tão grande quanto em 2011, mas cultura indiana segue trazendo suas surpresas

Ano passado, na primeira visita à Índia, : comida trazida da Europa, água mineral sendo utilizada até para lavar as mãos e álcool em gel como item obrigatório. Afinal, o que se sabia a respeito do país asiático era que os padrões de higiene eram bem diferentes em relação à Europa.

Nesta segunda oportunidade da categoria no país, contudo, ao menos Bruno Senna se diz mais relaxado. “Acho que todo mundo está mais tranquilo neste ano nesse sentido. Tenho meu gelzinho, que uso toda hora, mas é mais por precaução do que por preconceito. Acho que ninguém quer ter um problema. Após a prova, todo mundo vai tirar um pouco o pé, mas não pode ser muito porque logo na semana seguinte tem outra corrida. É importante manter tudo dentro da normalidade para não ter nenhuma surpresa”.

Isso não quer dizer, no entanto, que o estranhamento deixe de fazer parte. “É uma cultura completamente diferente, outra maneira de viver. Obviamente, há muita pobreza, o que não é bom de se ver. É difícil ver isso com crianças pequenas, mas a maioria parece feliz. É apenas uma maneira diferente de viver, assim como as construções e a higiene”, lista Mark Webber, que reconhece o gosto dos locais pelo esporte. “Eles sempre têm um sorriso no rosto e parecem animados com a presença da F-1”.

De fato, os indianos estão representados na categoria pelo piloto Narain Karthikeyan – já tiveram também Karun Chandhok – pela equipe Force India, do empresário Vijay Mallya, e pela chefe da Sauber, Monisha Kaltenborn, e demonstram mais familiaridade com o esporte em comparação a vizinhos, como chineses e malaios, que também recebem provas.

Isso não quer dizer, contudo, que toda a perícia vista nas pistas foi incorporada de qualquer maneira no cotidiano das pessoas, como Webber pôde testemunhar. “Para dirigir nas ruas, eles têm suas próprias regras. Fui para um evento da Red Bull e o taxista me levou. Na ida, foi tudo bem, mas, na volta, ele quis pegar exatamente o mesmo lugar, foi andando pelo acostamento da mão contrária! Disse a ele que não tinha certeza se era correto e ele me respondeu que ninguém o ensina a dirigir. Ele estava muito confiante com sua forma de dirigir, mesmo que fosse uma porcaria”.

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