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Gasly: ida à Toro Rosso mostra que F1 “não é só dinheiro”

Piloto enumera dificuldades antes de chegar ao grid da categoria e espera que seu caso sirva de exemplo a jovens talentos

Pierre Gasly, Scuderia Toro Rosso

Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images

Pierre Gasly, Scuderia Toro Rosso fans selfie
Pierre Gasly, Toro Rosso
Pierre Gasly, Scuderia Toro Rosso STR12
Pierre Gasly, Scuderia Toro Rosso STR12
Pierre Gasly, Scuderia Toro Rosso
Pierre Gasly, Scuderia Toro Rosso STR12
Pierre Gasly, Scuderia Toro Rosso STR12
Pierre Gasly, Scuderia Toro Rosso STR12
Pierre Gasly, Scuderia Toro Rosso STR12
Pierre Gasly, Scuderia Toro Rosso STR12
Pierre Gasly, Scuderia Toro Rosso, studies data with engineers in the team's garage
Pierre Gasly, Scuderia Toro Rosso STR12

Piloto da Toro Rosso, Pierre Gasly afirmou que seu caminho rumo à F1 é uma demonstração aos jovens pilotos de que a categoria “não se trata apenas de dinheiro”.

O francês, de 21 anos, participará de sua primeira temporada completa na categoria em 2018, sendo que sua promoção à Toro Rosso coroa uma campanha forte nas categorias de base.

Ele se juntou ao programa da Red Bull após vencer o título da F-Renault Eurocup, em 2013, e acrescentou a taça da GP2 e vices na F-Renault 3.5 e Super Fórmula japonesa.

Ao analisar seu caminho rumo à F1, Gasly disse ao Motorsport.com: “No fim, todos sabemos que não se trata só de performance. Você precisa ter um suporte forte.”

“Eu não tinha nenhum empresário, então eu estava sempre sozinho, lutando contra os tubarões grandes do paddock e tentando encontrar meu lugar.”

“E estou realmente feliz que eu tenha conseguido chegar lá sem nenhum empresário, sem pagar pela minha vaga.”

“Porque, agora, é bem difícil chegar lá. Para os jovens pilotos, é bom ver que é possível, você pode chegar lá. Não se trata apenas de dinheiro. É possível chegar lá sem ele.”

Durante a campanha na GP2 que rendeu o título, em 2016, Gasly traçou como meta uma vaga na Toro Rosso em 2017.

Mas ele acabou sendo deixado de lado, recebendo o convite somente no meio da temporada, após a demissão da Daniil Kvyat.

Gasly afirmou que sempre esteve convencido que conseguiria chegar ao grid da F1: “Se você olhar o que fiz, sem ser arrogante, mas venci a F-Renault Eurocup, terminei em segundo na 3.5.”

“Algumas pessoas, depois da 3.5, foram direto à F1, como Daniel [Ricciardo] e Jules [Bianchi].”

“Então, fui à GP2, venci a GP2. Fui o segundo mais jovem depois de Nico [Rosberg]. Aí olhei os outros vencedores: Nico Hulkenberg está na F1, Lewis Hamilton está na F1, Stoffel [Vandoorne] está na F1.”

“Por que, sendo um dos mais jovens a ter vencido, eu não deveria ir à F1? Então, fui a Super Fórmula. Pensei ‘é mais um passo. Se eu for bem novamente lá, sriam quatro categorias diferentes e fui competitivo nas quatro. Em algum momento [a chance] precisa vir’.”

“Então, eu continuei me esforçando. Isso sempre esteve na minha mente.”

Enquanto admitiu que constantemente se sentia “chateado” por ter tido de esperar por sua chance na F1, Gasly sente que isso o ajudou do ponto de vista psicológico.

“De certa forma, isso me deixou muito mais forte mentalmente do que no passado. Para mim, não há experiências ruins – você sempre aprende algo. Se for bom ou ruim, há sempre coisas para levar consigo.”

“Tem sido uma jornada longa, mas com muitas experiências boas. E foi útil para mim.”

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