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Grosjean cutuca Massa: “não acho que gostaria de voltar aos pneus de 2012”

Piloto francês quer ver compostos de alta degradação de volta à Fórmula 1, mas acha que pilotos como Massa desaprovariam mudança

Romain Grosjean, Lotus F1 Team

Foto de: XPB Images

Felipe Massa, Williams FW37
Romain Grosjean, Lotus F1 E23
Felipe Massa, Williams FW37
Romain Grosjean, Lotus F1 E23
Felipe Massa, Williams
Romain Grosjean, Lotus F1 Team
Felipe Massa, Williams FW37
Romain Grosjean, Lotus F1 E23 deixa os pits

Em momento de crise com os fãs, a Fórmula 1 procura alternativas para deixar as corridas mais movimentadas. Para o francês Romain Grosjean, se os pneus da Pirelli voltassem a ser menos resistentes, forçando os pilotos a poupá-los, o espetáculo poderia ser melhorado sensivelmente. No entanto, para o piloto da Lotus, alguns pilotos, como Massa, poderiam não gostar.

O brasileiro viveu sua pior fase na Ferrari com este tipo de pneus. Entre 2011 e 2013 o brasileiro apenas conseguiu três pódios contra 32 de seu companheiro Fernando Alonso.

"Preferia quando tínhamos que pensar em poupar os pneus. Nós éramos os responsáveis pela degradação", disse o francês à Sky Sports.

"Isso significava que no início da corrida, se você guiava de forma mais suave, tinha uma vantagem sobre os outros e poderia tentar ultrapassar. Eu gostava, mas se você perguntar ao Felipe Massa, acho que ele vai dizer o contrário. Porém, acho que isso pode criar chances de ultrapassagem."

Diretor da Pirelli, Paul Hembery concorda com a opinião de Grosjean, mas não quer que a diferença de performance seja tão extrema.

"Provavelmente não nesse extremo, mas Grosjean está certo", disse Hembery.

"Diferentes pessoas têm diferentes pontos de vista. Há alguns que dizem que querem pneus que não se degradam, para que possam dar o máximo. O que é, provavelmente, perto do que temos agora.”

"Outros querem que os pilotos tenham uma grande influência no ritmo, como Romain sugeriu. Para que o estilo de pilotagem possa fazer a diferença."

Para Hembery, a fábrica italiana precisa trabalhar para fazer da estratégia uma variável maior em 2016, com mais pit stops por corrida.

"Não estamos onde precisaríamos estar neste ano. A exigência que nos é feita é para dois ou três pit stops por corrida", disse.

"Portanto, não estamos batendo a meta, mas não temos como testar. Temos zero capacidade de saber se estamos certos antes. Por vezes nos pedem para fazer as coisas, mas precisamos também desenvolver o nosso trabalho.”

"Estamos querendo fazer alterações no próximo ano para voltarmos a fazer duas ou três paradas. Mas também precisamos ter um acordo em vigor para nos permitir fazer testes, para nos dar uma melhor informação para que possamos garantir que isso aconteça."

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