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Hamilton diz que perigo é parte importante do apelo da F1

Lewis Hamilton se opõe à cobertura dos cockpits proposta pela Red Bull, afirma que o perigo faz parte do apelo da Fórmula 1 e considera que categoria deve seguir buscando segurança, mas sem afetar aparência dos carros

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W05, bate na primeira seção da fase de clalificação

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W05, bate na primeira seção da fase de clalificação

XPB Images

Sistema de proteção de cockpit - Red Bull Racing RB12
Sistema de proteção de cockpit - Red Bull Racing RB12
Daniel Ricciardo - Sistema de proteção de cockpit - Red Bull Racing RB12
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 Team
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 Team W07 and Nico Hulkenberg, Sahara Force India F1 VJM09 battle for position
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 Team W07

A principal notícia do dia na Fórmula 1 refere-se à cobertura de cockpit projetada pela Red Bull - que será exibida na pista durante o primeiro treino livre para o GP da Rússia. Apesar de ter a implantação praticamente dada como certa - seja o modelo apresentado pelo time de Milton Keynes, seja o Halo apresentado pela Ferrari ou outro conceito que venha a surgir - o elemento de segurança não agrada a Lewis Hamilton.

Para o atual campeão, o perigo é um aspecto natural do esporte e parte do apelo da categoria. "Quando entro no meu carro sei que há um risco. Tem sido assim desde que tenho oito anos de idade e é um risco que sempre estive disposto a correr, um risco que todos os pilotos que entram em um carro devem estar dispostos a correr", disse.

"É a razão pela qual você olha para a F1 quando criança. 'Veja esses caras, eles são loucos. Eles podem morrer a qualquer momento.' Quando as pessoas que se iniciaram recentemente na categoria falam comigo, eles dizem 'é tão perigoso.' Isto é grande parte do que os fascina", afirmou.

Segundo Hamilton, se os riscos forem tirados do esporte, os fãs perderão o interesse pela categoria. "Se você tira todo o risco, fica mais simples para qualquer um fazer o que fazemos, praticamente. Qual seria o sentido e o apelo de nosso esporte se qualquer um puder fazê-lo?", indagou.

Mesmo não tendo gostado da solução apresentada pela Red Bull, Hamilton ressaltou que é a favor da busca por mais segurança na F1, desde que isso não afete a aparência dos carros da categoria. "Se eles fizerem isso, fechar o cockpit como se fosse um caça de guerra, nossa tela de proteção ficará igual a um escudo usado pela polícia para conter manifestações", disse.

"Você tem este carro elegante, futurístico e coloca uma porcaria de escudo de polícia no topo do cockpit. O outro conceito, o Halo, era obviamente bom, mas Fernando (Alonso) provavelmente não teria sido capaz de sair do carro no acidente em Melbourne.

"Acima de tudo, é bom ver que a FIA leva a segurança a sério, pois é um aspecto que precisa ser melhorado sempre, desde que não afete a aparência e estilo da F1, completou.

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