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Hamilton reclama de estratégia e diz que pilotou "com um olho"

Para segundo colocado, a história da corrida seria diferente em sua antiga equipe, a McLaren

Batido em Mônaco novamente por Nico Rosberg e após perder a liderança do campeonato ao chegar em segundo, Lewis Hamilton criticou a decisão da Mercedes de chamá-lo aos boxes no mesmo momento do alemão, na única parada de box da corrida – e, para ele, única chance que tinha de superar o companheiro.

Hamilton vinha mantendo a diferença para o líder em torno de um segundo, visando antecipar sua parada e retornar à frente de Rosberg, mas a entrada do Safety Car acabou fazendo com que a equipe decidisse chamar ambos os pilotos juntos. Para o inglês, isso não aconteceria na época de McLaren.

[publicidade]“Quando eu estava na McLaren, havia dois estrategistas e um deles buscava as melhores estratégias possíveis para mim. Na Mercedes, temos um estrategista, que é incrível, mas o papel dele na equipe é que o piloto que esteja na frente chegue na frente. Eu precisava de um milagre, uma oportunidade como essa. Na McLaren, teriam me chamado para os boxes e eu teria a oportunidade de passá-lo”, explicou.

“Eles sempre tomam grandes decisões e tenho de respeitar, mas nesse tipo de corrida é preciso aproveitar todas as oportunidades e, depois da janela de paradas, eu não tinha mais chances.”

Hamilton chegou nessa situação após uma polêmica classificação, em que Rosberg cometeu um erro na última volta rápida, causando uma bandeira amarela que obrigou o inglês a abortar sua tentativa. Para o agora vice-líder do mundial, largar em segundo foi outro ponto importante.

“Acho que a classificação fez muita diferença para o resultado. Mas me disseram que eu tinha que me manter próximo para me aproveitar na parada e foi então que o Safety Car apareceu. Foi sorte dele. Depois, eu tentei pressionar, mas não dava para fazer nada. Talvez eu precisasse de uma opção, como ter compostos diferentes, esse tipo de coisa.”

Outro fator que complicou a corrida de Hamilton foi um pedaço de sujeira da pista que entrou em seu visor nas voltas finais, dificultando sua visibilidade e permitindo a aproximação de Daniel Ricciardo, que chegou a apenas 0s4 do inglês.

“Durante a corrida, mesmo eu tentando fechar o máximo possível, um pouco de ar estava entrando no meu visor, mas isso não estava atrapalhando até que entrou uma sujeira no meu olho, que ficou fechado”, revelou ao TotalRace. “É bem difícil enxergar todas as tangências e zebras com um olho, então estava difícil pilotar. Foi bem perigoso por algumas voltas e ficava tentando abrir um pouco o visor para limpar e, eventualmente, a sujeira saiu, com umas cinco ou quatro voltas para o final. Mas não acho que isso influenciou o resultado.”

Questionado sobre como serão os próximos capítulos da rivalidade com Rosberg depois de um tenso GP de Mônaco, Hamilton disse que está “animado para as próximas corridas”, e garantiu que não sai de cabeça baixa após perder o duelo de Monte Carlo. “Ainda estou forte mentalmente e estarei ainda mais forte na próxima corrida. Prometo isso para vocês.”

Sobre o clima da Mercedes, o inglês salientou que ele e Nico mantêm um clima de cordialidade, mas não quer muito papo com o companheiro. “Tivemos uma reunião e eu disse o que deveria, ele também. E acho que não precisamos conversar mais do que isso. Não somos amigos, somos colegas e estamos trabalhando para conseguir o maior número de dobradinhas para a equipe.”

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