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Hockenheim: GP de F1 não pode continuar com atuais condições

Hockenheim afirmou que os termos de seu atual contrato com a F1 “não podem continuar” caso chegue a um novo acordo para permanecer como sede do GP da Alemanha.

Sebastian Vettel, Ferrari SF16-H

Foto de: Ferrari

O circuito está na última temporada do acordo firmado com Bernie Ecclestone que originalmente o permitia se alternar como palco da prova com Nurburgring, que está sem receber a F1 desde 2013.  

Hockenheim cumpriu sua parte do acordo, recebendo a corrida em 2014, 2016 e neste ano, sendo que o país não teve provas de F1 em 2015 e 2017. 

Contudo, Hockenheim deixou claro que não poderá renovar com termos parecidos, já que não pode se dar ao luxo de perder dinheiro – e suas declarações vieram à tona pouco depois ter sido revelado que os planos de uma corrida de F1 em Miami utilizam um “modelo de negócios atípico”. 

“Estamos em busca de receber um GP no futuro e gostaríamos de tê-lo no futuro, mas o ponto principal é que não conseguimos prolongar as atuais condições”, disse o diretor de marketing do autódromo, Jorn Teske. 

“Gostaríamos de ter um contrato que tirasse os riscos de nós. Este é o ponto básico.”

“Não estamos falando sobre a taxa. Estamos falando sobre um novo contrato em que definitivamente não teríamos riscos.”

“Temos um circuito que não recebe apoio financeiro de ninguém, nem do governo, nem da região, nem de empresas, então temos de fazer tudo por nós mesmos.”

“Tivemos algumas perdas no passado. Tínhamos um contrato de 10 anos e cumprimos este contrato, mesmo que tenhamos tido alguns anos melhores e alguns piores.”

“Agora, não podemos continuar da mesma forma. Estaríamos muito, muito felizes por ter a F1 na Alemanha, não só por nós, mas especialmente para os fãs. Mas temos de mudar o básico.”

Hockenheim sugeriu uma forma de compartilhamento de receita, seja com a ausência de uma taxa ou com uma redução significativa em seu valor.

Teske disse: “Estamos sempre falando de taxas, e depois nos perguntam: ‘Que taxa você pagaria para receber a corrida?’”

“Não é nossa pergunta, porque achamos que deveríamos reestruturar o modelo de negócios. Isso poderia ser com o aluguel da pista [pela F1 ou por um promotor], ou poderia ser na divisão dos lucros com ingressos e nos custos.”

“Então, agora é uma questão de negociação. Mas há muitos modelos que poderiam funcionar sem riscos.”

“Sem taxa, ou sem uma taxa básica, apenas cobrindo os custos e, em seguida, dividindo a receita de ingressos. Apresentamos nossas ideias, os valores, de forma muito transparente, muito clara, com detalhes. Agora, eles [a F1] devem pensar nisso.”

“Mas não é tão fácil assim, porque é uma decisão financeira que eles precisam tomar. Eles só aceitam muito dinheiro? Então estamos fora.”

“Ou eles acreditam na importância de pistas tradicionais e de um país importante no setor automotivo como a Alemanha?”

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