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Honda estabelece fatores cruciais nas conversas com Red Bull

A “pressão” e a “responsabilidade” por fornecer motores para a Red Bull serão pontos cruciais nas discussões da Honda com a equipe austríaca para a próxima temporada da F1.

The nose of the Toro Rosso STR13

Foto de: Andrew Hone / Motorsport Images

Honda logos
Katsushi Inoue, President of Honda Motor Europe
Toyoharu Tanabe, F1 Technical Director, Honda
Toyoharu Tanabe, F1 Technical Director, Honda
Toyoharu Tanabe, F1 Technical Director, Honda

O chefe da Honda na F1, Masashi Yamamoto, se encontrou com o consultor da Red Bull no automobilismo, Helmut Marko, na Espanha, em momento em que o time avalia se irá encerrar seu longo relacionamento com a Renault para se tornar parceira oficial da Honda.

A Renault expressou suas preocupações quanto ao desejo da Red Bull de esperar até junho, no mínimo, para tomar uma decisão, com o prazo da FIA indo até esta semana.

Yamamoto disse ao Motorsport.com que a Honda está feliz em considerar fornecer motores a duas equipes pela primeira vez desde que retornou à F1, em 2015. 

“Vemos isso como algo positivo. Nos dar tempo significa que temos tempo para fazer mais consultas. Estamos muito otimistas. Lidar com a Red Bull é algo grande para a Honda, porque eles são uma equipe de ponta”, disse. 

“Isso nos dá meio que uma pressão como fabricante de motor. Também temos de considerar muitos aspectos: nós conseguimos lidar com o tamanho da Red Bull?”

“Temos de sentir a responsabilidade por fornecer o motor.”

Yamamoto reconheceu que, além de ter como próximo passo natural para a Honda, uma segunda equipe também dá uma “oportunidade melhor” para promover um de seus pilotos júnior à F1.

A Honda quer que Tadasuke Makino ou Nirei Fukuzumi, atualmente na F2, subam à F1 caso tenham pontos de superlicença suficientes. 

A Toro Rosso é a melhor opção, especialmente com a Red Bull enfrentando um possível dilema de pilotos.

O futuro de Daniel Ricciardo segue incerto, e Carlos Sainz, que está emprestado, pode se comprometer com a Renault em longo prazo, o que significa que Pierre Gasly poderá ser promovido à equipe principal e Brendon Hartley está pressionado em sua primeira campanha de F1 completa.

Yamamoto também disse que a Honda deverá garantir que não se sinta sobrecarregada com um acordo com a Red Bull, especialmente no que diz respeito à estrutura de pesquisa e desenvolvimento de Sakura.

A Honda tem se preparado para uma expansão ao aumentar sua equipe e no planejamento da estruturação de sua equipe de corridas, o que Yamamoto disse ser ajudado pelo fato de Red Bull e Toro Rosso serem equipes irmãs.

Ele indicou deixar a organização mais “compacta” no nível administrativo, mesmo que o departamento técnico permaneça separado.

O diretor técnico, Toyoharu Tanabe, provavelmente se tornaria chefe de operações de pista, com líderes individuais para cada equipe reportando a ele. 

Uma parceria com a Red Bull, que venceu corrida com a Renault em 2018, encerraria o breve período da Honda longe dos holofotes, desde que sua união com a McLaren se encerrou.

“Foi difícil com a McLaren, mas também uma ótima experiência”, disse. “Eles nos deram uma experiência muito preciosa como parceira.”

“Temos agora uma outra experiência com a Toro Rosso, o que é muito bom. Se teremos uma com a Red Bull, não achamos que estaríamos juntos como foi com a McLaren. Não acho que teremos a mesma situação que tivemos com a McLaren.”

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