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Honda pode fornecer motores para Sauber em 2018

Yusuke Hasegawa, chefe da fabricante na Fórmula 1, disse que no primeiro semestre do próximo ano deverá saber se vai fornecer unidades de potência a outra equipe

Honda F1

Foto de: XPB Images

Honda F1
Yusuke Hasegawa, Head of Honda F1 Programme
Fernando Alonso, McLaren Honda F1 Team MP4-31
(L to R): Ron Dennis, McLaren Executive Chairman with Yusuke Hasegawa, Head of Honda F1 Programme
Jenson Button, McLaren Honda F1 Team MP4-31
Jenson Button, McLaren Honda F1 Team MP4-31
Fernando Alonso, McLaren Honda F1 Team MP4-31

Desde que voltou à Fórmula 1, os motores japoneses estiveram somente com a McLaren, com um acordo de exclusividade entre as duas empresas, pelo menos no primeiro ano.

Mas o contrato também previa o poder de veto da escuderia em 2016. Isso teve impacto sobre as negociações entre Honda e Red Bull em 2015, quando a marca austríaca quase se separou da Renault.

Mas as regras do próximo ano podem mudar a situação, como fabricantes de motores são livres para se desenvolverem, em troca de fornecimento de motores a custos razoáveis, rumores sugerem que Honda e Sauber poderiam estar juntas em 2018.

Yusuke Hasegawa, diretor do programa da Honda na F1, disse ao Autosport, site do grupo Motorsport, que a fabricante terá que saber 100% se ele irá fornecer para uma segunda equipe para 2018 "no período do GP de Mônaco."

"Este é o momento em que Red Bull e a Toro Rosso anunciaram que iriam usar o motor Renault em 2017. Esse será o momento para nós, mas quanto mais cedo você souber, melhor."

"Atualmente, estamos falando sobre a possibilidade de cooperar com o fornecimento, mas até agora não há mais negociações, elas pararam. Há um interesse informal e nos agrada que mostrem algum interesse."

No entanto, existem ainda dúvidas sobre a competitividade da Honda após duas temporadas. O objetivo é melhorar e obter uma unidade de potência que permita a McLaren lutar por objetivos mais elevados.

"Os clientes da Mercedes não pretendem mudar o seu motor para a Honda. Nós realmente temos que mostrar que podemos dar um grande passo à frente em termos de desempenho."

Quando perguntado se o fornecimento para uma ou mais estruturas contribuiria para o desenvolvimento da unidade de potência, ele respondeu: "bem, temos que pagar os custos, mas é muito óbvio que sim, isso nos daria mais informações e uma maior oportunidade de identificar os problemas."

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