Horner: "Não há muita confiança entre esse dois desde 2010"

Chefe da equipe admite que problemas entre Vettel e Webber são antigos e lembra de atitude de australiano em Interlagos

O chefe da Red Bull, Christian Horner, admitiu que os desentendimentos entre Sebastian Vettel e Mark Webber não são nenhuma novidade para o time e explicou por que não pediu explicitamente para o tricampeão devolver a posição ao companheiro e manter o procedimento previamente acordado pela equipe durante o GP da Malásia.

Ignorando as ordens de manter posições após a última parada, Vettel ultrapassou Webber a 12 voltas do final da prova em Sepang e venceu a prova.

“Seremos honestos. Nunca houve muita confiança entre esses dois desde a corrida de Istambul em 2010”, lembrou Horner, referindo-se à disputa pela liderança que levou a uma colisão e ao abandono de Vettel. “Se você lembrar do Brasil ano passado, falamos para o Mark manter a posição e ele começou a disputar com Seb. Agora, essas coisas acontecem.”

Na corrida que definiu o tricampeonato de Vettel, seu companheiro não facilitou sua vida na largada e, após perder terreno, o alemão foi atingido por Bruno Senna e caiu para último.

Porém, Horner entende tais comportamentos. “Eles são pilotos que buscam o limite. É parte de seu DNA. É por isso que os contratamos para fazer esse trabalho e é por isso que suas performances são tão boas nos últimos cinco anos.”

Perguntado por que a Red Bull, insatisfeita com a atitude de Vettel, não pediu para que o alemão devolvesse a posição, Horner afirmou que o piloto já havia demonstrado qual seria sua atitude. “Vocês honestamente acham que ele devolveria caso pedíssemos? Não fazia sentido. Ele deixou muito claro qual era sua intenção ao ultrapassar. Ele sabia qual era a comunicação e optou por ignorá-la. Ele colocou seu interesse acima da equipe. Focou nos sete pontos a mais – o que era errado. Ele aceitou que era errado.”

O chefe da equipe explicou que a decisão de manter posições no final da prova visava proteger o time, que vinha sofrendo com a degradação de pneus. “Seguir um carro de muito perto pode destruí-los. Sabíamos que estávamos no limite durante o final de semana e não queríamos assumir riscos desnecessários. Nesse momento da temporada fazia mais sentido garantir os 43 pontos.”

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