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Liberty estuda traçados da F1 para melhorar ultrapassagens

Ross Brawn afirmou que categoria considera fazer ajustes em algumas pistas caso isso se mostre benéfico para o entretenimento

Max Verstappen, Red Bull Racing RB13 leads at the start of the race

Foto de: Sutton Motorsport Images

Ross Brawn, Managing Director of Motorsports, FOM
Otmar Szafnauer, Sahara Force India Formula One Team Chief Operating Officer and Ross Brawn, Formula
Kevin Magnussen, Haas F1 Team VF-17, Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB13 and Stoffel Vandoorne, M
Chase Carey, Chairman, Formula One, Ross Brawn, Managing Director of Motorsports, FOM
Sebastian Vettel, Ferrari SF70H, Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W08, Kimi Raikkonen, Ferrari SF70H
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W08, Pascal Wehrlein, Sauber C36, Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-1
Lewis Hamilton, Mercedes-Benz F1 W08
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB13 and Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32 collide at the start of
Sebastian Vettel, Ferrari SF70H leads at the start of the race
Sebastian Vettel, Ferrari SF70H and Valtteri Bottas, Mercedes-Benz F1 W08  battle for the lead at th

Diretor esportivo da F1, Ross Brawn revelou que o Liberty Media está investigando se são necessárias mudanças nos traçados das pistas nos próximos anos a fim de melhorar as corridas.

Enquanto que a pesquisa segue em andamento a respeito de ajustes nos desenhos dos carros (para tornar mais fáceis as ultrapassagens ao permitir que os carros sigam uns aos outros mais de perto), veio à tona que um projeto paralelo foi iniciado de olho nas possíveis melhorias nos desesnhos das pistas.

Brawn afirmou que, se a categoria conseguir entender o que é que faz de uma pista boa para as corridas, então os atuais traçados poderão receber ajustes.

Ao falar sobre as potenciais mudanças em longo prazo para facilitar as ultrapassagens, ele disse: “O programa aerodinâmico agora está começando a ganhar ritmo e os trabalhos no desenvolvimento dos circuitos está acontecendo.”

“Já iniciamos conversas com alguns dos circuitos sobre possíveis modificações para melhorar as corridas.”

O Motorsport.com revelou que Melbourne considerava mudar um setor de seu circuito para acrescentar um ponto de ultrapassagem, mas, no fim, se mostrou contrário à ideia, já que não estava convencido de que os ajustes trariam melhorias neste quesito.

Brawn afirmou que a investigação do Liberty envolve analisar o passado da F1 para entender quais elementos são necessários para produzir o tipo de corrida que os fãs gostam.

“Começamos a olhar nossos arquivos. Houve momentos em que as corridas tinham mais ultrapassagens? Há pistas em que há mais ultrapassagens? Então, podemos fazer uma análise estatística.”

“O que precisamos tomar cuidado é que ultrapassagens não são boas corridas. Você precisa pensar o que é uma boa corrida – e isso é dois carros lutando um contra o outro.”

“Isso pode significar que o cara da frente permaneça à frente, mas você pode ter ótimas corridas. É muito mais complexo do que o número de ultrapassagens.”

“O que estamos vendo até agora é que a habilidade de assumir linhas diferentes nas curvas é bem importante para melhorar as corridas.”

“Então, se você tem um grampo em uma pista estreita, isso não é bom. Se você tem um grampo em uma pista mais larga, onde pode haver linhas diferentes na tomada, então algo pode acontecer.”

“Austin, acho, entraria na categoria de locais onde há um complexo de curvas. Então, se você assume uma linha em uma curva, então você força o carro da frente a adotar uma tomada diferente. E então você consegue sair no lugar certo. É isso que estamos analisando.”

Brawn também disse que a superfície da pista também era um fator para ajudar as corridas, com o asfalto suave, com baixo desgaste, não sendo propício para um bom entretenimento.

“A superfície é bem importante para as corridas, porque o tipo de superfície pode criar desgaste, e um grau razoável de desgaste ajuda as corridas, porque aí há diferencial de performance”, analisou.

“Não queremos que tenha um curativo para isso. Mas, se você olhar para os circuitos com baixo desgaste, como Sochi, a corrida é desafiadora e tem apenas um pitstop. Os pneus não acabam, então os pilotos continuam. Não há diferencial de performance.”

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