Líder do mundial, Alonso não vê Spa diferente de outras pistas

Fernando diz que prioridade é aumentar sua vantagem no campeonato neste fim de semana e comenta sensações na Eau Rouge

Com três vitórias e uma vantagem de 40 pontos no campeonato para Mark Webber, Fernando Alonso busca na Bélgica apenas administrar sua confortável liderança para as oito provas que vêm a seguir ainda em 2012. O espanhol também disse que não ter vencido em Spa não o incomoda e que sua grande prioridade neste fim de semana é chegar nos pontos.

“Sempre é bom ganhar em qualquer circuito, em Spa também é, pelo que representa e pela história que possui, mas até agora não tive a oportunidade, o que não me incomoda. Esperamos fazer um bom fim de semana, conseguir o máximo de pontos, terminar mais esta corrida nos pontos para igualar a Schumacher”, disse se referindo ao recorde do heptacampeão de 24 corridas pontuando em sequência.

“Acabar nos pontos é o primeiro objetivo, o segundo seria ir ao pódio, que seria algo bem ambicioso, vendo como têm sido as últimas corridas, e depois ganhar. Gostaria de ganhar em Spa, mas não é algo que coloque prioridade”,  confessou ao TotalRace.

Sobre avanços trazidos de Maranello, Alonso não acredita que eles sejam muito significativos para a performance do F2012 neste fim de semana. "Teremos alguma melhora, principalmente aerodinâmica. Aqui andamos com uma carga aerodinâmica média ou baixa, não é tão extrema como Monza, mas bem pequena. Teremos mudanças nos carros visíveis, mas mais por causa do circuito.”

O espanhol também comentou a famosa curva Eau Rouge, presente no traçado belga. “Não é decisiva como era antes. Você a faz a pleno desde de manhã. Quando chegamos, já fazemos acelerando ao máximo. Você faz a pleno em todas as voltas de treinos, todas as voltas de corrida, por isso perdeu um pouco do fator de que só se conseguia fazer a pleno com pneus novos nos treinos. Agora os carros correm menos e têm mais aerodinâmica, o que faz perder um pouco de emoção quanto a passar acelerando ou não.”

“Quanto às sensações no carro, continuam sendo especiais. Há um tipo de compressão quando se chega na descida que parece que te faz pesar 300kg. Você gruda no assento e praticamente não vê nada”, completou.

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