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Lotus reconhece que houve falha no projeto da suspensão traseira

Problema, que só foi identificado na segunda bateria de testes, foi solucionado e equipe estará presente em Barcelona

A Lotus terá mais quatro dias na pista para acertar o E20

A Lotus reconheceu que a falha que tirou a equipe dos testes de Barcelona na semana passada ocorreu na construção da suspensão traseira. Com isso, o time de Romain Grosjean e Kimi Raikkonen perdeu quatro dias da pré-temporada e espera recuperar o tempo perdido a partir de amanhã, também no circuito catalão.

“Assim que [Grosjean] tocou os freios antes da primeira curva em sua primeira volta lançada, sentiu que havia algo de errado. Ele nos disse que estava abortando a volta e voltando aos pits. Vimos imediatamente que havia um problema com a montagem com o braço direito superior da suspensão traseira”, revelou o diretor técnico James Allison.

Inicialmente, a equipe pensara que o problema era apenas do chassis novo, que fazia sua estreia, mas depois percebeu que era uma falha do projeto, que só aparecera em Barcelona devido às características do circuito.

“Estávamos usando o chassis 02 pela primeira vez, então a reação inicial foi considerar a possibilidade de erro de fabricação com aquele chassis em particular. Decidimos levar o chassis 01, que havia andado sem problemas em Jerez, da Inglaterra para Barcelona. Antes disso, fizemos uma investigação na fábrica para ver se teríamos o mesmo problema. Infelizmente, concluímos que havia essa possibilidade.”

Após a solução do problema, Grosjean e Raikkonen utilizarão novamente o chassis 01 nos últimos testes de pré-temporada, que começam na quinta-feira, em Barcelona.

“Desenhamos novas peças,a as fabricamos e colocamos no chassis. Depois completamos os testes necessários de maneira satisfatória e o chassis foi enviado à Espanha.”

Allison reconheceu que o carro ficou mais pesado com as mudanças, mas garantiu que isso não fará diferença e também que não foi preciso passar por um novo crash test. “Estamos falando de 1kg, o que é algo com que se dá para lidar. Não haverá impacto significativo na pilotagem ou na performance.”

O engenheiro reconhece que perder quatro dias de testes está longe do ideal, mas salienta a boa quilometragem alcançada em Jerez, quando a equipe foi a que mais andou, e a possibilidade de ter mais tempo para encontrar soluções para os problemas que apareceram no primeiro teste.

“Claro que perder quatro dias de testes não é o ideal. Precisamos de quilometragem nessa parte do ano, assim como qualquer outra equipe. Dito isso, há motivos para continuar otimistas. Antes de tudo, completamos várias voltas sem problemas em Jerez e entendemos bem o carro. Além disso, alguns pequenos  problemas que identificamos em Jerez não poderiam ser resolvidas a tempo em Barcelona semana passada. Na quinta, nosso carro vai andar com todas as peças novas.”

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