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Luxo e álcool liberado: como fãs assistem à F1 em Abu Dhabi

Após passear por Yas Marina, MOTORSPORT.COM conta particularidades de evento realizado em oásis no meio do deserto árabe

Área atrás das arquibancadas em Yas Marina

Área atrás das arquibancadas em Yas Marina

Gabriel Lima/Motorsport

Fãs bebem cerveja em Abu Dhabi
Fãs em Yas Marina
Grid girls
Valtteri Bottas, Williams FW37, Glamour
Nico Hulkenberg, Sahara Force India F1 signs autographs for the fans
Fernando Alonso, McLaren with his girlfriend Lara Alvarez
Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 W06
Sebastian Vettel, Ferrari SF15-T

Local seleto, Abu Dhabi não é como as demais etapas do mundial de Fórmula 1. No calendário desde 2009, o GP talvez não seja o mais popular entre os fãs por conta do desenho do traçado de Yas Marina. A pista proporcionou poucas corridas boas até hoje, e para muitos é um desafio aquém do esperado por suas fartas áreas de escape asfaltadas.

Ainda nesta maré, o público que comparece ao circuito localizado nos Emirados Árabes não é formado pelo mesmo tipo que vemos no Brasil, na Bélgica, ou na Inglaterra, países onde a cultura do esporte a motor é bem difundida. Esqueça filas gigantes e gritos da torcida. Apesar de alguns torcedores fanáticos, a imensa maioria não aparenta identificar a maior parte dos pilotos do grid.

Se no pódio é servida água de rosas aos vencedores por conta da rígida lei árabe contra o álcool, os champanhes da Mumm – patrocinadora oficial da F1 – ficam reservados aos convidados. Andando pela área das arquibancadas, era corriqueiro ver pessoas dividindo garrafas em suas taças e mais fácil ainda ver amigos conversando ao lado de torres de cerveja e incontáveis copos nas mesas.

A falta de pilotos locais não é nem de longe um problema, porque a esmagadora maioria dos fãs presentes para ver a F1 em Yas Marina não nasceu nos Emirados Árabes. Se vê de tudo: ingleses, australianos, italianos, alemães, espanhóis, orientais e até mesmo alguns brasileiros.

Utilizando como termômetro o desfile dos pilotos, o favorito disparado é o tricampeão Lewis Hamilton. Aos 30 anos, ele demonstra ter um carisma incomum com os torcedores. Seu boné era de longe o mais visto na cabeça dos fãs em Abu Dhabi.

Mas as atrações para o público não se concentram só no circuito. Em todos os dias de evento shows são oferecidos a quem passar na avenida do lado da reta oposta da pista, sendo apenas necessária uma pulseira, entregue na calçada na porta da arena localizada entre o Ferrari World e a pista de Yas Marina. Neste ano tocaram Blur e Florence + The Machine, entre outros.

Para o GP, ônibus funcionam nesta avenida lateral levando a todos os portões do autódromo, ao Ferrari World e ao Yas Mall - um shopping de alto padrão acoplado ao parque de diversões.

E os preços acompanham toda esta mordomia. Segundo site oficial da Fórmula 1, o ingresso mais barato para acompanhar os três dias de evento era de R$ 2663, com os mais altos chegando a R$ 5949. Ante a este dado, é quase impossível acreditar que todos os presentes pagaram pelos ingressos.

Com tudo isso, não é difícil imaginar a badalação dos bastidores deixando a corrida em si em segundo plano – o que de fato deve ter acontecido logo após a largada do último domingo.

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