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Mansell propõe F1 com grid cheio e regulamento estável

Ex-piloto quer ver mais carros e competitividade na categoria

Will Stevens, Manor Marussia F1 Team with Nigel Mansell

Will Stevens, Manor Marussia F1 Team with Nigel Mansell

XPB Images

Campeão da Fórmula 1 em 1992, o britânico Nigel Mansell acredita que a categoria precisa de mais carros no grid. Em sua avaliação, ter 26 pilotos – 4  a mais do que a temporada de 2016 – daria mais chances aos novatos e aumentaria a competitividade, fazendo a alegria dos fãs.  

"Assim como um fã de esportes, eu quero ver um grid cheio de carros. Eu quero ver 26 carros no grid para dar chance a pilotos que estão fazendo da GP2 uma oportunidade para aprender o seu ofício na parte de trás do grid, mostrar o quão bom eles poderiam ser e acabarem contratados pelas equipes médias ou que brigam pelas primeiras posições na Fórmula 1. Sempre haverá uma diferença de quem vai correr na frente”, disse Mansell ao site F1i.

Mas essa não é a única medida proposta pelo britânico. Para ele, é necessário dar estabilidade ao regulamento para que as equipes menores tenham tempo para trabalharem para alcançar as primeiras do grid.

“Precisamos de mais carros no grid. Precisamos de mais equipes - obviamente eles trazem mais carros - e nós só precisamos ter uma estabilidade nos regulamentos que dê às equipes menores mais tempo para recuperar o atraso e manter o custo baixo”, avaliou Mansell.

"Eu acho que uma maior igualdade de condições é necessária para que não seja tão difícil competir se você tem um patrocínio para fazer o trabalho. Como demonstrado com a Red Bull e, obviamente, Honda e McLaren este ano, há algo que precisa ser mexido com as regras de alguma forma para que eles sejam capazes de recuperar o atraso em relação a Mercedes”, completou.

Por último, o campeão de 1992 exaltou a Ferrari pelo trabalho realizado em 2015. "A Ferrari tem feito um excelente trabalho neste último ano, eu acho absolutamente magnífico. Mudar algumas pessoas da equipe e, em seguida, estar competindo e vencendo corridas como neste ano (2015) eu acho que é muito louvável”, disse.

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