Últimas notícias

Massa lembra morte de amigo Bianchi: não era para acontecer

Um dos pilotos que mais sentiu a perda do jovem francês, Felipe recorda ocorrido e diz: “nunca havia passado nada parecido”

Pastor Maldonado e Felipe Massa vão ao funeral de Jules Bianchi em Nice, França

Foto de: AP Photo/Lionel Cironneau

Marussia F1 Team MR03 de Max Chilton, Marussia F1 Team carrega #JB17 hashtag de mensagem a Jules Bianchi
Felipe Massa, Williams FW37
Pastor Maldonado e Felipe Massa vão ao funeral de Jules Bianchi em Nice, França
Lotus F1 E23 com tributo a Jules Bianchi
Tributo a Jules Bianchi no pit lane
Fãs com banner de Jules Bianchi
Felipe Massa, Williams FW37
Pilotos durante minuto de silêncio em memória de Jules Bianchi

A morte do francês Jules Bianchi aos 25 anos estremeceu o mundo da Fórmula 1 neste ano. Em decorrência de um acidente no GP do Japão do ano passado, o piloto permaneceu nove meses em coma até vir a falecer no dia 17 de julho, em um hospital em Nice, na França. Foi a primeira morte em decorrência de um acidente na categoria desde Ayrton Senna, em 1994.

A batida, ocorrida em 5 de outubro de 2014, teve dinâmica pouco usual. Uma volta depois do alemão Adrian Sutil da Sauber ter se acidentado na Curva Dunlop de Suzuka, um trator retirava seu carro enquanto a chuva aumentava. Foi neste momento que Bianchi perdeu o controle de seu carro e acertou em cheio o veículo de extração.

A força da batida chegou a 254 g segundo medição feita pelos sensores nos tampões de ouvido de Jules, tendo neste cálculo descontado o deslocamento dos plugues, graças à força da pancada.

Um dos melhores amigos de Bianchi, Felipe Massa lembrou com exclusividade ao MOTORSPORT.COM seu sentimento após a morte do amigo. Quando questionado se já havia passado por algo similar em sua vida, ele disse: “Não. Só tinha passado algo parecido com o Schumacher, mas sem dúvida não foi algo assim.”

“Com o Schumacher foi uma fatalidade. Não foi em uma corrida e não foi na minha frente. Acho que o que houve com ele pode acontecer com todo mundo.”

“O Bianchi foi completamente diferente. Foi uma tristeza muito grande ver tudo o que aconteceu.”

Um dos pilotos mais emocionados no funeral de Bianchi, Massa conviveu por muito tempo com o francês pelo fato de Bianchi ter feito parte do programa de desenvolvimento de pilotos da Ferrari e também ter como empresário o francês Nicolas Todt (filho do presidente da FIA e ex-chefe de equipe da Ferrari, Jean Todt). “Era uma pessoa que era bem próxima. Eu sofri bastante. Foi muito triste, sem dúvida.”

“Aconteceu um acidente que não era para ter acontecido, não daquela maneira. Acho que a Fórmula 1 já aprendeu muito depois desse acidente.”

Mesmo com tudo o que houve, Massa garantiu que não sentiu nada ao correr o GP da Hungria, prova seguinte. “Quando fui competir depois nem pensei nisso. Nada.”

Faça parte da comunidade Motorsport

Join the conversation
Artigo anterior É doloroso ver a McLaren na situação atual, diz Hakkinen
Próximo artigo Mudança na lei italiana deve salvar GP da Itália

Principais comentários

Ainda não há comentários. Seja o primeiro a comentar.

Cadastre-se gratuitamente

  • Tenha acesso rápido aos seus artigos favoritos

  • Gerencie alertas sobre as últimas notícias e pilotos favoritos

  • Faça sua voz ser ouvida com comentários em nossos artigos.

Motorsport prime

Descubra conteúdo premium
Assinar

Edição

Brasil