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Massa se diz envergonhado com falta de segurança para F1

Piloto diz que como brasileiro “se sente parte do problema” após assalto a membros da Mercedes na sexta-feira

Felipe Massa, Williams

Foto de: Glenn Dunbar / Motorsport Images

Felipe Massa, Williams FW40
Felipe Massa, Williams FW40
Felipe Massa, Williams FW40, leaves the pit lane
Felipe Massa, Williams FW40
Felipe Massa, Williams
Felipe Massa, Williams FW40
Felipe Massa, Williams
Felipe Massa, Williams FW40
Felipe Massa, Williams FW40

O sábado do GP do Brasil se iniciou com uma notícia nada boa para a Fórmula 1. Funcionários da Mercedes, atual tetracampeã da Fórmula 1, foram assaltados na saída do autódromo na sexta-feira à noite. Membros da Williams e da FIA também estavam próximos do veículo no momento da ação, mas conseguiram escapar após o semáforo abrir.

O caso tomou uma proporção ainda maior quando Lewis Hamilton usou sua conta pessoal no Twitter para pedir providencias à F1 e aos organizadores pela recorrente falta de segurança nos arredores de Interlagos. Em 2010, Jenson Button sofreu uma tentativa de assalto quando saia da pista.

 

Falando sobre o tema, Felipe Massa, único brasileiro do grid da Fórmula 1, se confessou envergonhado. Para ele, mudanças deveriam ser feitas não só para o GP, mas para o ano todo em São Paulo.

“A gente espera o melhor do nosso país”, falou.

“A gente espera um pais que a gente possa educar as crianças, que tenha hospitais de bom nível para as pessoas e segurança nas cidades. E quando a gente ouve problemas assim, é muito triste.”

“Como brasileiro, você se sente parte do problema. Isso é muito triste tanto para as pessoas que tiveram o problema, como para quem ouve sendo brasileiro. Temos muitas áreas para melhorar. Então, espero que um dia a gente possa crescer e ter orgulho de falar que o Brasil mudou completamente e é exemplo para os outros países.”

O piloto admitiu que utiliza escolta durante o final de semana da corrida e sempre anda de carro blindado. Para ele, o país não é o único inseguro no calendário, mas pede melhora dos serviços.

“A gente corre no México também. A gente correu na Índia – que não sei se é tão perigosa, para falar a verdade”, seguiu.

“Não acho que isso seja problema para tirar a prova daqui do Brasil, mas isso é um problema para a organização para deixar a cidade segura para quem vem.”

“Não é só a F1 que tem que ser segura, tem que ter segurança sempre. Temos que pensar nas pessoas que vivem aqui a cada dia e cada momento. Tem muito a fazer para o país melhorar, sem dúvida.”

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