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Mercedes: regra de 3 motores ao ano não exige “nova ciência”

Andy Cowell garante que novo regulamento para 2018 é apenas mais um passo de uma tendência vista na F1 desde 2004

Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W08, Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W08, Sebastian Vettel, Ferrari SF70H, Kimi Raikkonen, Ferrari SF70H, Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB13

Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W08, Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W08, Sebastian Vettel, Ferrari SF70H, Kimi Raikkonen, Ferrari SF70H, Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB13

Sam Bloxham / Motorsport Images

Andy Cowell, Managing Director, Mercedes AMG High Performance Powertrains in the Press Conference
Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W08, Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W08, Sebastian Vettel, Ferrari SF70H, Kimi Raikkonen, Ferrari SF70H, Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB13
Valtteri Bottas, Mercedes-Benz F1 W08  leads at the start of the race as Kevin Magnussen, Haas F1 Te
Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W08, Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W08, Sebastian Vettel, Ferrari
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W08, Sebastian Vettel, Ferrari SF70H, Daniel Ricciardo, Red Bull Rac
Valtteri Bottas, Mercedes-Benz F1 W08

A mudança da F1 para o regulamento que determina o uso de três motores durante 2018 não irá requerer “uma nova ciência”, disse o chefe do departamento de propulsores da Mercedes.

Neste ano, os pilotos estarão sujeitos a punições assim que usarem mais de três motores a combustão interna, MGU-H ou turbocompressores, sendo que, em 2017, o número permitido era quatro.

Andy Cowell, chefe do departamento que construiu os motores com que a Mercedes conquistou os últimos quatro títulos, disse que as equipes não deveriam pensar que a novidade é algo impositivo, já que simplesmente representa a continuação de uma tendência iniciada em 2004, quando um motor era usado por fim de semana. 

“A mudança para três motores significa que você precisa fazer sete corridas com cada unidade de potência em vez de cinco”, explicou Cowell ao Motorsport.com

“Isso é um passo à frente razoável, mas, nos últimos 10 anos, todo engenheiro tem aumentado gradativamente a vida útil de tudo em que está trabalhando, então não se trata de uma ciência nova. É só um número diferente.”

“Tínhamos motores especiais para classificação quando isso era permitido, mas depois disseram que não, que era ridículo ter um motor de classificação e outro para corrida. Seria o mesmo motor durante todo o fim de semana. Ali foi a primeira vez.”

“Ali foi o momento onde tivemos que equilibrar performance de classificação e durabilidade de corrida.”

“Em seguida, disseram que seriam dois fins de semana de corrida [por motor]; depois, oito motores por piloto; depois, cinco motores por piloto, já que o KERS era completamente livre.”

Os elementos eletrônicos da unidade de potência serão ainda mais restritos, com somente dois MGU-Ks, controles eletrônicos e bateria permitidos por piloto na temporada.

“Trata-se de ter atenção nos detalhes dessas peças. Vocês verão o que será consumido pelos pilotos neste ano – a bateria e os controles eletrônicos terão os números mais baixos de todas as equipes. Então, provavelmente, é a área mais fácil para prolongar a vida.”

“Os componentes eletrônicos, contanto que eles não contem com componentes de alta temperatura, irão durar muito, já que o desenho mecânico de apoio a todos os componentes eletrônicos é robusto.”

“Então, se você administrar a vibração na montagem, essas partes irão durar por um longo tempo.”

Cowell está certo de que os motores de 2018 serão ao menos tão potentes quanto os do ano passado, apesar do aumento de sua vida útil.

“Isso é algo que os engenheiros se acostumaram completamente a fazer, e nossa ambição é sempre evitar comprometer nosso ritmo de classificação, nem o de corrida, mas também não ter abandonos ou precisar de punições no grid”, acrescentou.

“Em algumas áreas, trata-se de um balanço entre potência bruta e vida útil; em outras áreas, uma batalha entre potência bruta e massa.”

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