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Mesmo com minoria, F1 aprova novas regras por ultrapassagens

Com seis dos dez times votando contra, Comissão da F1 dá aval para mudança nas asas dianteiras para 2019

Carlos Sainz Jr., Renault Sport F1 Team R.S. 18

Foto de: Sutton Motorsport Images

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W09, Brendon Hartley, Toro Rosso STR13 Honda, Max Verstappen, Red Bull Racing RB14 Tag Heuer, and Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB14 Tag Heuer
Valtteri Bottas, Mercedes-AMG F1 W09 EQ Power+ and marshal
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB14 and Max Verstappen, Red Bull Racing RB14 battle
Sebastian Vettel, Ferrari SF71H and Sergio Perez, Force India VJM11
Kimi Raikkonen, Ferrari SF71H
Kevin Magnussen, Haas F1 Team VF-18
Sebastian Vettel, Ferrari SF71H
Fernando Alonso, McLaren MCL33
Marcus Ericsson, Sauber C37 Ferrari, Pierre Gasly, Toro Rosso STR13 Honda
Fernando Alonso, McLaren MCL33 Renault, Brendon Hartley, Toro Rosso STR13 Honda
Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W09
Max Verstappen, Red Bull Racing RB14 Tag Heuer, Carlos Sainz Jr., Renault Sport F1 Team R.S. 18
Lance Stroll, Williams FW41 Mercedes

Apesar da oposição de várias equipes, a Comissão da F1 votou em mudanças de última hora no pacote aerodinâmico de 2019 para ajudar nas ultrapassagens. A proposta muda as laterais das asas dianteiras para ajudar os carros a seguirem uns aos outros, juntamente com um flap maior na asa traseira trazendo assim um efeito de DRS mais forte. No entanto, um pacote extra envolvendo bargeboards não foi acordado.

A votação ocorreu em 30 de abril – último dia para promover mudanças na regulamentação técnica para a próxima temporada sem necessidade de unanimidade.

De acordo com as regras da Comissão da F1, o voto de apenas quatro das dez equipes seria suficiente para aprovar uma proposta a todos os demais. Mesmo assim, vários chefes de equipe sugeriram em Baku que não haveria apoio suficiente para votar, com apenas a Williams expressando publicamente seu apoio.

Embora não tenha havido confirmação oficial, acredita-se que na votação seis equipes se opuseram aos planos, com fontes sugerindo que Ferrari, Red Bull, Renault, McLaren, Toro Rosso e Haas disseram não. A Williams foi acompanhada por Mercedes, Force India e Sauber votando sim.

A votação na Comissão da F1 ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Mundial de Automobilismo da FIA para ser incluída nas regras de 2019.

Embora isso deva ser, em teoria, uma formalidade, não está claro se a Ferrari pode tentar usar seu veto sobre as mudanças nas regras técnicas para bloquear a nova medida. Para isso, a Ferrari teria que provar que os ajustes eram contra seus próprios interesses, em vez de algo que apenas não gosta.

A proposta de mudança de asa foi uma resposta direta à falta de ultrapassagens no GP da Austrália, que levou a FIA e a Liberty a procurar maneiras de fazer melhorias para 2019. Eles puderam aproveitar algumas das pesquisas já realizadas pela equipe técnica da F1, que agora trabalha para a própria F1 no pacote 2021.

Como relatado anteriormente, uma reunião entre os chefes técnicos das equipes no Bahrein não chegou a uma conclusão firme sobre as ideias apresentadas no que havia se tornado um projeto conjunto da FIA/F1.

Posteriormente, foi acordado que, em uma tentativa de chegar a uma conclusão no prazo de 30 de abril para mudanças na regulamentação, as equipes conduziriam uma pesquisa extra de CFD, cujos resultados seriam então submetidos à FIA. Um relatório completo, incluindo os resultados, foi enviado às equipes na sexta-feira, que formou a base na qual votaram.

As mudanças extras no bargeboard foram adicionadas relativamente tarde e não faziam parte da pesquisa de CFD realizada pelas equipes, o que ajuda a explicar por que elas não foram acordadas.

O diretor técnico da Williams, Paddy Lowe, foi o maior defensor das mudanças.

"Acho que tudo faz sentido", disse ele em Baku, quando perguntado pelo Motorsport.com.

“Nós temos mais três anos nesta fórmula, e se não fizermos mudanças neste momento, isso se torna um pouco sem sentido, porque há um grande conjunto de mudanças para 2021. Então é hora de a F1 agir e agir decisivamente para o bem do espetáculo.”

Outras equipes sugeriram que, em vez de fazer mudanças graduais, o esporte deveria esperar até 2021 e fazer tudo de uma vez só.

"Na minha opinião, a F1 é boa o suficiente para os próximos dois anos", disse o chefe da Renault F1, Cyril Abiteboul, ao Motorsport.com.

“Não devemos nos distrair do objetivo principal que é 2021 no geral. Vamos fazer algo apropriado, que é o carro inteiro e toda a configuração da F1. Por enquanto, temos um bom produto.”

"Eu ficaria surpreso se for acordado", disse Christian Horner, diretor da Red Bull. "Isso é algo pequeno de 2021 tomado isoladamente”.

"Há consequências que são prejudiciais, então é melhor deixar as coisas como estão por enquanto e fazer um pacote completo para 2021 que englobe tudo."

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