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Montezemolo: Marchionne tem inveja de glórias da Ferrari

Ex-presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo disse estar “triste” por considerar que seu sucessor, Sergio Marchionne, está com “muita inveja” das glórias passadas da equipe italiana.

Jean Todt, Michael Schumacher and Luca di Montezemolo

Jean Todt, Michael Schumacher and Luca di Montezemolo

Alessio Morgese

Sebastian Vettel, Ferrari SF71H, leads Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W09
Race winner Sebastian Vettel, Ferrari celebrates in parc ferme
Sebastian Vettel, Ferrari SF71H
Sebastian Vettel, Ferrari SF71H, 1st position, drives into Parc Ferme
Sebastian Vettel, Ferrari, 1st position, drinks Champagne on the podium
Race winner Sebastian Vettel, Ferrari celebrates on the podium with the trophy
Sebastian Vettel, Ferrari SF71H on the grid
Race winner Sebastian Vettel, Ferrari SF71H waves at the end of the race
Sebastian Vettel, Ferrari SF71H
Sebastian Vettel, Ferrari SF71H
Sebastian Vettel, Ferrari SF71H

A passagem de Montezemolo na presidência da Ferrari chegou ao fim no final de 2014, após 23 anos, com crescentes tensões com Marchionne, que permaneceu como chefe da Fiat/Chrysler.

Marchionne assumiu a presidência da Ferrari assim que Montezemolo saiu, algumas semanas antes do anúncio da chegada de Sebastian Vettel.

Vettel e Marchionne ainda não conseguiram colocar um fim ao jejum de títulos da Ferrari, que vai desde 2008 entre os construtores e 2007 entre os pilotos, com Kimi Raikkonen.

Falando na inauguração da exposição de Michael Schumacher na Alemanha, Montezemolo disse: “Estou triste em ver que Marchionne tem muita inveja do passado.”

“Isso é ruim, porque ter inveja do passado significa que você tem algo estranho na mente.”

“Estou muito orgulhoso do que fizemos, com Michael, Rosse [Brawn], [Jean] Todt, muito feliz pelo que fizemos.”

“Claro, a Ferrari está sempre aqui, e espero que agora ela esteja novamente em condições de vencer, porque a Ferrari precisa vencer, e, para a F1, a Ferrari é muito importante.”

“Ainda estou em contato com algumas pessoas lá, mas, após 24 anos, tive muita sorte por vencer com Niki [Lauda], Michael, Kimi, 19 campeonatos. É o suficiente.”

O ex-dirigente da Ferrari compareceu ao evento em Colônia para dar apoio à exposição, que conta com elementos significativos da coleção privada de Schumacher.

O italiano revelou que foi o heptacampeão da F1, que ainda se recupera de lesões na cabeça sofridas durante um acidente de esqui, em 2013, que inicialmente lhe encorajou para avaliar Vettel. 

“Penso em Michael com muita frequência. Ainda penso nele em todo fim de semana de corrida”, disse Montezemolo.

“Ele era um grande apoiador de Vettel, e quando eu contratei Sebastian – porque eu fui o cara que, poucas semanas antes de sair, assinei o acordo com Vettel –, Michael com certeza ficou satisfeito.”

“Ele me disse alguns anos antes que Vettel, em sua opinião, era um bom piloto para a Ferrari.”

A vitória de Vettel no recém-disputado GP do Canadá foi sua 50ª na F1 e a 11ª com a Ferrari. Ele agora está um ponto à frente de Lewis Hamilton, da Mercedes, na ponta do campeonato. 

“Michael venceu muitos campeonatos com a gente. Seb, infelizmente, não”, disse Montezemolo. “Espero que em breve ele comece uma nova era, vencendo campeonatos assim como Michael.”

“Alcançar os mesmos resultados de Michael não é muito fácil, mesmo que ele seja um piloto jovem, forte e bom. E, neste ano, está finalmente com um carro muito competitivo.”

“Espero que Seb não tenha muita pressão em si. Ele é forte, o carro é bom. A Mercedes, até agora, Não parece estar muito competitiva.”

“Há muitas chances. Talvez esse possa ser um bom ano.”

Montezemolo também lembrou do plano para que Schumacher substituísse Felipe Massa em 2009, após o brasileiro sofrer seu acidente na Hungria. 

O plano não foi adiante devido a uma lesão no pescoço de Schumacher, sendo que o então reserva da Ferrari, Luca Badoer, assumiu a vaga.

Montezemolo disse: “Liguei para Michael do meu escritório e disse: ‘Michael, ouça, você precisa fazer isso por mim, pela Ferrari. Você precisa voltar.’”

“Por meia hora, era impossível convencê-lo. E, depois de uma hora, ele disse ‘OK, não consigo dizer não’.”

“Ele foi ao departamento de corridas como uma criança, como um piloto jovem, cheio de entusiasmo.”

“Ele foi a Mugello para fazer um teste muito bom conosco em carros antigos, mas, infelizmente, depois daquele teste, seu médico disse ‘você não está prontp’. Foi ruim para todos nós.”

 

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