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"Não esperávamos ter um ritmo tão bom", admite o líder Vettel

Alemão se livrou rapidamente do tráfego de Alonso e Rosberg para ter uma vitória tranquila no Bahrein e ampliar vantagem

Em uma corrida marcada por fortes disputas, aqueles que conseguiram se livrar o mais rápido possível delas ocuparam as três primeiras posições no pódio. E Sebastian Vettel, com ar livre desde a quarta volta, foi quem mais lucrou, deixando até a economia de pneus de lado para vencer pela segunda vez no ano, no Bahrein.

Com o resultado, o alemão ampliou em sete pontos sua vantagem na liderança do campeonato, e agora está 10 na frente de Kimi Raikkonen.

“Foi uma corrida fantástica e tenho de agradecer à equipe. Desde o início, foi uma prova sem erros. Sabia que era crucial chegar à liderança o mais rápido possível para poder cuidar dos pneus”, afirmou. Porém, no final das contas não foi necessário economizar tanto os pneus, tamanha a velocidade mostrada pela Red Bull. “O ritmo era ótimo e foi melhorando ao longo da corrida, então eu podia forçar no final.”

Vettel largou em segundo sabendo que precisava chegar à liderança o quanto antes para gerir tranquilamente o desgaste de pneus. Porém, a corrida não começou exatamente como o alemão esperava: Fernando Alonso o passou na segunda curva e o deixou em terceiro.

Porém, Vettel superou o espanhol ainda na primeira volta. “Foi muito apertado com Fernando. Mas consegui ultrapassá-lo, o que foi muito importante. Economizei KERS e tive uma saída de curva melhor.”

Duas voltas depois, foi a vez de Nico Rosberg. “Com Nico foi difícil, mesmo com o vento vindo de frente na reta ajudando os carros que vinham atrás, não conseguia dividir a freada com ele. Não foi tão simples quanto esperava. Novamente, economizei KERS para passá-lo e, a partir daí, pude mostrar o ritmo do carro.”

E que ritmo. Mesmo antes de sua segunda parada, Vettel já era rápido suficiente para sequer sofrer a ameaça dos carros que parariam uma vez a menos. Nem o líder do campeonato esperava tamanha vantagem.

“O ritmo era incrível, certamente não esperávamos que fosse tão bom. Mesmo andando forte, tínhamos pneus para forçar no final. Também quero aproveitar para dar os parabéns à Renault, que são às vezes criticados por não ter os motores mais potentes, mas estamos os três aqui no pódio”, lembrou o piloto da Red Bull que, assim como a Lotus, usa os motores franceses.

 

Seu companheiro, Mark Webber, não pôde desfrutar do ritmo superior da Red Bull. Largando em oitavo, o australiano se viu no meio de brigas por posição durante toda a prova. Sem pneus, perdeu posição para Hamilton e Perez na última volta e fechou em sétimo, apenas 0s3 à frente de Alonso.

“O começo não foi muito ruim, mas perdemos muito tempo no segundo stint, tentando nos livrar do tráfego. Somos muito agressivos, mas os pneus não gostaram disso. Isso significa que o segundo stint foi um desastre em termos de ritmo e atrapalhou os outros dois. No meio da prova achei que chegaria no pódio, mas não foi o suficiente. Se você disputar de maneira dura você fica sem pneus, mas se não o fizer não consegue passá-los.”

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