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Nelsinho sobre Alonso: “Ele é osso duro e é o melhor no momento”

Piquet destaca as qualidades do ex-companheiro de Renault, o qual considera "o melhor do momento", e não vê saída para Massa

Único brasileiro a vencer na Nascar, Nelsinho Piquet concedeu uma entrevista à Jovem Pan e reconheceu o quão bom é Fernando Alonso e se pretende um dia voltar à Fórmula 1.

Segundo Nelsinho, um retorno à categoria seria possível, mais pouco provável, uma vez que a oportunidade só seria estudada no caso do brasileiro não permanecer correndo na Nascar.

“Muita gente me perguntou isso principalmente vendo o Kimi andando bem, muito melhor do que o Schumacher. Mas não, estou muito feliz aqui, achei um lar, um carinho por todo mundo, uma paixão pelo esporte que eu nunca tinha pensado achar. Antes de achar isso, pensava que uma volta não seria impossível, mas só voltaria se não tivesse uma vaga aqui e surgisse uma lá, mas como sou muito realista, isso não deve acontecer”, disse Nelsinho.

Nelsinho – que foi companheiro de Fernando Alonso na Fórmula 1 – não vê como Felipe Massa poderia bater o espanhol, que em sua visão é um piloto diferenciado. Piquet também comentou sobre como era tê-lo na equipe.

“Foi muito bom e muito ruim. O lado ruim não foi que ele é o melhor piloto da atualidade, mas sim porque estava em uma equipe carente de vitórias, que estava sofrendo. Eles precisavam agradar o Alonso o máximo que pudessem, pois sabiam que se o caro não tivesse desempenho, iriam perder o Alonso para uma equipe melhor. E isso não foi legal para mim, pois quando entrei foi nessa época. Considero-o o melhor piloto na Fórmula 1, e sempre quando estive com ele, nunca fui sacaneado. Nunca tive nenhum problema com ele. Sempre que pedi, e ele me ajudou. Pelo lado do Massa, não tem muito que fazer. Ele é osso duro e é o melhor no momento. A situação é difícil, mas é tentar fazer melhor possível seu trabalho e não há mais o que fazer”, finalizou.

Indagado se o caso Cingapura já tinha sido digerido completamente, Nelson disse que sim, puxando pelo lado de que, se o fato não tivesse acontecido,  provavelmente não estaria na Nascar hoje.

“Foi algo que aconteceu. Uma situação em que fui influenciado, não tive muito que fazer, estava lá sozinho. Olhando o lado positivo, eu só estou onde estou hoje por ter acontecido aquilo. Quem vem aqui (Nascar) fica fascinado em ver uma corrida. Tenho o objetivo de ficar aqui e de levar a bandeira do Brasil no lugar mais alto possível”, completou.

Finalizando o bate-papo na rádio, o filho do tricampeão mundial Nelson Piquet disse que o futuro próximo do Brasil na categoria está nas mãos de Felipe Nasr, Luiz Razia e Lucas Foresti.

“O Brasil está em uma fase tão boa e tão forte economicamente, que acho que as equipes já olham para os brasileiros como possíveis fontes de renda. O Felipe Nasr está andando legal, o Luiz Razia está andando super bem na GP2 e com certeza eles vão conseguir tentar patrocinadores brasileiros. Eu entrei na F-1 sendo contratado, mas acho que eles têm talento e que Nasr, Razia e até o Foresti têm boas chances.”

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