“O que dizem, eu não me importo”, fala Massa

Brasileiro destaca confiança em si e considera próximas duas corridas importantes para “permanecer em um bom caminho”

Alvo de muitos boatos que dão conta de sua saída iminente da equipe Ferrari, Felipe Massa chegou tranquilo e confiante à Spa-Francorchamps nesta quinta-feira. O brasileiro começou a dar sua volta por cima no campeonato do ano passado para se assegurar na equipe neste ano justamente na Bélgica, e tem confiança para fazer o mesmo neste ano.

“Acho que a confiança é muito importante para qualquer situação que você esteja. É a coisa mais importante”, falou ao TotalRace. “O que os outros dizem, eu não me importo. Eu me importo no que acredito e no que as pessoas dizem dentro da equipe e acho que isso é o mais importante. Fora é muito menos importante.”

“O resultado é o mais importante. Ter resultados bons nestas duas corridas vai ser super importante. Isso não é uma mentira, é importante conseguir estes resultados, e tentar tirar do carro 100%. Tendo essas duas corridas boas, as coisas podem ir para o caminho certo. Não só essas duas, mas elas são importantes para continuar em um bom caminho.”

Questionado pelo TotalRace se considera outras opções caso não seja confirmado pela Ferrari, Felipe disse que irá analisar oportunidades. “É importante você ter uma ideia daquilo que pode acontecer no futuro. Não estou preparado para parar de correr ainda. Gostaria de continuar correndo com uma boa possibilidade. Com certeza é importante pensar em uma equipe que me queira se não eu tiver chances de correr pela Ferrari. Vamos tentar outras equipes e é importante analisarmos o mercado.”

No entanto, Massa não soube dizer se tem outras oportunidades e ressaltou que não se interessa em correr por equipes nanicas. “Não sei. Pode ser que sim. Eu me interesso em correr em uma equipe importante. Não me interessa correr em equipe pequena, correr por correr. Prefiro ir fazer outra coisa, ir para outra categoria, mas estou confiante em continuar na F-1 por mais algum tempo.”

Por fim, Felipe falou do desafio da Eau Rouge antigamente, e ressaltou que a curva hoje, para os motores V8, é uma reta.  “Quando comecei, a Eau Rouge era uma das curvas mais difíceis de se fazer com o V10. Com pneus novos passávamos nela com acelerando tudo, mas na maioria das voltas não dava.”

“Agora fazemos ela com toda a aceleração desde a primeira volta, independente de qualquer coisa. Para mim não é mais uma curva, é uma reta. Agora temos outras curvas que são mais desafiadoras que a Eau Rouge, o que é uma pena, porque é um lugar muito bonito. Acho que os V8 reduziram o prazer de dirigir em Spa, de fazer a Eau Rouge, comparado com quando comecei.”

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