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Para Alonso, Bahrein mostrará os pontos mais fracos da Ferrari

Espanhol, contudo, destaca grid apertado e diz que Ferrari está mais perto dos rivais do que nos últimos dois anos

Alonso é o terceiro no Mundial

Terceiro colocado no mundial, Fernando Alonso acredita que o GP do Bahrein deve mostrar algumas das maiores deficiências de sua Ferrari: velocidade de reta e tração. O único motivo de esperança do espanhol para o final de semana são as altas temperaturas, sob as quais os carros ainda não correram neste ano.

“Em teoria, é um GP muito difícil pelas características do circuito, de tração e velocidade máxima, dois dos pontos fracos que descobrimos desde o primeiro teste. É um GP em que o calor será importante. Tivemos na Malásia um final de semana parecido e entramos em nono lugar no Q2 e o carro respondia um pouco melhor do que na Austrália, mas não vimos na corrida como ele se comportaria porque choveu. Esta pode ser a primeira vez que teremos uma corrida no seco com este calor, então espero que possamos nos adaptar bem e que o cuidado com os pneus seja um fator importante que talvez saibamos fazer”, afirmou em entrevista acompanhada pelo TotalRace.

Mas isso não significa que o bicampeão se renda em relação ao campeonato. Alonso destaca que, embora esteja largando longe da coleção de quintos lugares que teve no início da temporada passada, a diferença em 2012 é bem menor.

“Não nos falta tanto quanto em 2010 e 2011 para recuperar. Na China, por exemplo, ficamos a 0s350 do melhor tempo da Q2 e Vettel ficou fora, a alguns milésimos de nós. Ano passado, éramos quintos, mas a 1s4. Portanto, as posições agora estão muito mais próximas, então aparecemos na nona colocação mesmo que tenhamos de recuperar muito menos do que ano passado. Essa é a maior esperança que temos na equipe.”

Para chegar nos ponteiros, Alonso acredita que a aerodinâmica é o fator primordial. “A aerodinâmica é a única coisa que temos de melhorar, levando em consideração que os motores são limitados e estão congelados faz tempo, que os pneus são os mesmos, que temos os mesmos freios que vários outros. O único que sobra é a aerodinâmica, em eficiência, para que o carro corra na reta e nas curvas, mas sobretudo nas curvas lentas.”

Falando sobre o GP da China, no último final de semana, o espanhol destacou as várias disputas até as últimas voltas, mas disse acreditar que logo as equipes com maiores orçamentos se distanciarão.

“É difícil lembrar de uma corrida com nove ou dez carros no mesmo grupo nas últimas cinco voltas. Normalmente você só vê isso na primeira parte das corridas e a corrida se acomoda e é difícil ver mais ação, talvez só uma ou duas outras lutas. Na China, as estratégias diferentes, com os pilotos que faziam duas paradas indo mais devagar e juntando o grupo, foi uma ótima corrida de se assistir. Tomara que vejamos outras provas assim.”

“Tivemos três corridas com três cenários diferentes e tem sido uma temporada apertada. Mas tendo a pensar que logo o campeonato toma sua ordem natural. Agora há quatro ou cinco equipes lutando por vitórias e querendo brigar pelo título, mas no fim das contas serão dois ou três pilotos, de duas ou três equipes lutando. Precisamos estar neste grupo. “

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