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Para Alonso, Ferrari levaria vantagem sem restrições de gastos

"Na F-1 de hoje, com os orçamentos que existem e com tudo mais limitado, qualquer equipe pode encontrar algo mais"

Em seus três anos de Ferrari, Fernando Alonso nunca pôde dizer que teve um carro claramente dominante. Isso, em uma equipe que conquistou metade dos títulos de construtores nos últimos dez anos. A explicação do espanhol para a queda no desempenho da equipe é  simples: a restrição de gastos não mostra quem é o melhor.

“A Red Bull encontrou algo no carro em termos de rendimento que ainda estamos procurando, algo que aconteceu também ano passado. Na F-1 de hoje, com os orçamentos que existem e com tudo mais limitado, qualquer equipe pode encontrar algo mais. Há alguns anos, quando as coisas eram mais livres, dava para ver realmente o potencial da Ferrari.” 

Ouvido pelo TotalRace, o espanhol encheu sua equipe de elogios. “A Ferrari é a melhor equipe da Fórmula 1 e todos sabemos disso. Também é certo que, quando um carro faz primeiro e segundo em todos os treinos livres, classificação e corrida por quatro provas seguidas, seja a Ferrari ou seja você quem for, é muito difícil combater.”

Para o espanhol, a sequência de quatro vitórias de Sebastian Vettel não condiz com o restante do campeonato, que chegou a ter vencedores diferentes nas sete primeiras etapas.

“Acho que muda um pouco as estatísticas do campeonato. Todos tínhamos ganhado duas ou três corridas e daí chega alguém no final e vence quatro seguidas. Acho que foge um pouco à norma. Ele pode ganhar as últimas três porque sabemos que tem um pouco de margem. Se alguém ganha as últimas sete corridas, será campeão e não há nada que se possa fazer. Tenho certeza de que, tudo o que sobe, desce. Há quatro corridas, está subindo continuamente. Cedo ou tarde, chegará o momento de baixar.”

Isso fez com que a vantagem do bicampeão no campeonato, que chegou perto dos 50 pontos, tenha se tornado uma desvantagem, de 13. Para reverter o quadro, Alonso garantiu que, quanto mais provas, melhor.

“Prefiro que sejam três corridas e não apenas uma, porque podem haver mais variantes das quais podemos tirar vantagem e mais oportunidades para aproveitar. Esperamos que haja possíveis rachaduras na Red Bull.”

Mas o piloto da Ferrari não tem o luxo de escolher quantas etapas quer. Além do GP de Abu Dhabi, cuja definição do grid acontece a partir das 11h pelo horário de Brasília, ainda restam as corridas dos Estados Unidos e do Brasil.

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