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Para Whitmarsh, Hamilton subestimou Button como companheiro

Chefe da McLaren afirma que trato educado de Jenson confundiu Lewis e aposta que Ferrari nunca vai deixar a F-1

Whitmarsh, hamilton e Button celebram vitória e terceiro lugar de Abu Dhabi

O estilo mais polido de Jenson Button fez com que Lewis Hamilton o subestimasse e pensasse que o bateria facilmente. É esse o diagnóstico do chefe da McLaren, Martin Whitmarsh, sobre as duas primeiras temporadas dos pilotos ingleses no time de Woking.

Perguntado se Hamilton pode ter subestimado Hamilton, Whitmarsh afirmou que “é provável que sim. Durante sua carreira, Lewis destruiu todos os seus companheiros de equipe. Lembre-se de que virtualmente destruiu Alonso quando Fernando era bicampeão e ele, um estreante. Ele fez o mesmo com Nico Rosberg no kart – e todos com quem cruzou até chegar na F-1. Ele foi desarmado com Jenson no começo porque provavelmente pensou que ele era um cara bondoso. E ele provavelmente se surpreendeu”, afirmou em entrevista ao site oficial da F-1.

Para o chefe da McLaren, Button tem um estilo diferente de lidar com o companheiro. “Ele pode batê-lo, mas nunca de maneira rude. É claro que, já que conheço o Lewis desde que ele tinha 11 anos, você pode questionar se eles são tratados de maneira igual. Mas todo o falatório sobre quem é o número um é coisa da mídia, pois a McLaren sempre foi uma equipe que deixa os pilotos disputarem.”

Falando sobre os problemas políticos da F-1, Whitmarsh, que também é presidente da FOTA (Associação das Equipes de F-1), afirmou que é normal que as equipes grandes reclamem, pois foram elas que sofreram com a redução de custos promovida pela entidade.

“Primeiramente você tem de reconhecer que há muita intriga no meio e muitos egos. Mas acho que várias equipes não estariam aqui se não fosse pela FOTA. É o único órgão que está tentando diminuir os gastos e isso é definitivamente do interesse das equipes pequenas. Os grandes preferiam estar testando, ter mais funcionários, usar mais o túnel de vento e o CFD, então acho que eles se sacrificaram mais. A F-1 precisa de diversidade.”

Whitmarsh, no entanto, não acredita que a categoria chegará a um ponto em que os grandes, especialmente a Ferrari, realmente deixem o esporte.

“Trabalho com isso há mais de 20 anos e já ouvi essa história muitas vezes. Sinceramente, nunca acreditei que a Ferrari abandonaria o esporte – posso estar errado, mas é minha opinião. Às vezes eles ameaçam fazer isso por frustração. Se me pedisse para colocar meu dinheiro em duas equipes que seguirão na F-1, colocaria na McLaren e na Ferrari.” 

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