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Para Wurz, Maldonado pode continuar veloz, mesmo diminuindo a agressividade

Cheio de moral após ganhar as 6h de São Paulo, austríaco, mentor de pilotos da Williams, avaliou o venezuelano

Maldonado tem escutado os conselhos de Wurz

Pastor Maldonado deixou uma forte impressão no ano de 2012, a de que ele é um piloto muito rápido, porém com uma agressividade além da conta. Do mesmo jeito que pode surpreender a F1 com uma vitória como a de Barcelona, pode colecionar punições, acidentes e ficar vários GPs sem pontuar. Será que se diminuir a agressividade, o venezuelano também perderia a velocidade?

Para Alexander Wurz, consultor de pilotos da Williams, isso não ocorrerá. “Realmente existe uma ligação entre comportamento e a maneira como se guia, mas não creio que isso (perda de velocidade) ocorrerá com o Pastor, caso mude um pouco seu comportamento na pista”, disse o austríaco ao TotalRace. “Já trabalhei com muitos pilotos jovens e vi que esta mudança de comportamento, deixando de lado a agressividade, faz parte do aprendizado na F1”, completou.

De acordo com Wurz, Maldonado sabe que teve uma quantidade de acidentes acima do normal e está trabalhando para mudar isso. “Pastor sabe claramente que ele teve muitos acidentes desde a vitória em Barcelona. Alguns deste acidentes sempre vão ocorrer, pois são grandes pilotos lutando entre eles e buscando seus limites, mas foi um pouco demais e isso será resolvido. De qualquer jeito, ele tem total apoio do time, pois sabemos o quanto é bom”, comentou, sem poupar elogios ao novo pupilo. “Pastor é um grande cara e é muito rápido. É incrivelmente bom em nos passar feedback e em todos os demais processos. Só precisa corrigir um pouco sua maneira e ele vai, porque se esforça muito”, elogiou.

Enquanto esteve em Interlagos para disputar – e ganhar - as 6h de São Paulo, Wurz também falou ao TotalRace sobre os comissários e decisões de quando se deve ou não punir. “O ponto mais fraco do sistema atual é que são diferentes comissários para cada GP. Temos, portanto, diferentes indivíduos, com cabeças diferentes, então não tem como as decisões serem totalmente lineares. É normal haver certa inconsistência. Por outro lado, há mais informações para os comissários, do que do lado de fora. Por isso alguns acidentes parecem iguais na TV, mas cada um pode ter diferentes aspectos e por isso as penalidades acabam sendo diferentes também. Outro ponto é que as regras estão ficando mais rígidas e isso coloca mais pressão sobre os comissários. Mas no geral, creio que os julgamentos estão ficando melhores a cada GP”, concluiu.
 

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