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Pastor Maldonado responde aos leitores do TotalRace

Numa conversa franca, venezuelano elogia Barrichello e Montoya e revela desejo de um dia defender a Ferrari

Pastor Maldonado ainda busca somar seu primero ponto na Fórmula 1

Pastor Maldonado ainda está na busca de seu primeiro ponto na Fórmula 1. Mas uma boa apresentação em Mônaco e bons desempenhos em treinos de classificação deixaram uma luz positiva sobre o venezuelano de 26 anos. Simpático no contato mas sério nas respostas, Maldonado claramente apreciou a oportunidade de responder às perguntas dos leitores do TotalRace. Confira:

Qual o seu segredo para pilotar tão bem em Mônaco? (Marcos Filho)
Acho que é a paixão. Eu piloto com o coração, além de com as mãos e os pés. Essa é a diferença. Ali tem de se pilotar assim. Não há outra maneira de ser rápido.

A Williams já teve outro piloto latino-americano de relativo sucesso que foi o Juan Pablo Montoya. O que você acha dele? (Marcos Filho)
Era um fenômeno. Um piloto muito rápido que esteve a ponto de ganhar o Mundial e isso lhe escapou por um ou outro motivo. Mas era um piloto apto a ser campeão. Tenho muito respeito por ele porque andava muito forte.

Está aproveitando a experiência de Barrichello pra aprender mais em relação ao acerto do carro?  (Caio Augusto da Silva)
Com certeza. E não é só isso. Também a técnica de pilotagem, a comunicação com a equipe. Me ajuda muito ter Rubens como companheiro de equipe, especialmente no meu primeiro ano. É um período no qual é muito importante fazer uma boa base para o futuro. E os resultados que estamos tendo estão vindo graças à sua experiência. Juntos conseguimos melhorar um pouco o carro e busca levar o que tem de positivo na pilotagem dele para traduzir isso na pista.

Até que ponto se aprende também a maneira de agir fora da pista com um piloto experiente como ele?
Aprende-se muito sobre a comunicação com a equipe. É preciso lembrar que na GP2 são 15 a 20 pessoas por equipe. Aqui são 60 e mais 400 na fábrica. Assim, foi muito importante ter uma referência como Rubens para aprender nesse começo.

Você já trabalhou com Luiz Razia na GP2 e com o Barrichello na F-1. Trabalhar com brasileiros é mais fácil? (Pedro Ernesto)
Com certeza. Somos latinos, sul-americanos e há uma similaridade de culturas. Rubens fala bem espanhol e nos comunicamos nesse idioma, além do que nos damos muito bem.  Não é fácil conseguir um companheiro com uma relação tão boa como a nossa e isso é muito positivo, não só para nós, mas para a equipe também.

Qual o ponto mais fácil e o mais difícil de adaptação à F-1? (Regiane Casaroli)
O mais difícil foi adaptar-me aos problemas que tivemos ao longo da temporada. Não esperávamos e, sendo esse o meu primeiro ano na categoria, foi algo difícil de aceitar. O resto foi fácil.

Suas classificações têm sido boas, mas na corrida o desempenho cai. Porque isso acontece? (Roberto Arruda)
Porque o nosso carro não é competitivo. Na classificação, como é apenas uma volta, dá para conseguir extrair o máximo. Mas a corrida é muito longa e não podemos ir no mesmo ritmo da classificação, porque temos um desgaste muito acentuado de pneus. São problemas que estamos tentando resolver e acho que em breve voltaremos a ser competitivos. Mas houve também corridas em que fomos competitivos, como em Mônaco ou em Montreal, tanto no seco quanto no molhado. É uma combinação de fatores que torna um carro competitivo. Nosso carro não trabalhava muito bem no passado com os pneus Pirelli mas isso está mudando. Ao mesmo tempo, estou mais adaptado ao carro.

A Williams fez muitas mudanças na sua estrutura para melhorar no futuro. Como vê elas? (Cassio Toledo)
Sempre digo que mudanças para positivo são sempre bem-vindas. Ainda não sabemos. Vamos esperar e conhecer melhor as pessoas que estão chegando na equipe. Só espero que possam transformar a experiência que eles tem em um bom carro e desenvolvê-lo o mais rápido possível. Isso vale tanto para o carro atual como para o ano que vem.

Para terminar, qual sua situação contratual com a Williams e por qual equipe gostaria de correr no futuro?
É um contrato de um ano. Ainda não há nada acertado para o ano que vem. Temos uma opção. Acho que é cedo ainda, mas vejo a equipe contente comigo. Não vejo porque não seguir aqui. Para um estreante, não há nada melhor do que estar em uma equipe como a Williams. Mas um dia gostaria de correr pela Ferrari.

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